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Secretaria de Saúde de SC alerta sobre os riscos e cuidados com a aranha-marrom

Secretaria de Saúde de SC alerta sobre os riscos e cuidados com a aranha-marrom

Foto: Divulgação

Acidentes com aranhas são mais comuns do que se imagina. Embora muitas ocorrências não resultem em complicações graves, é essencial manter a atenção redobrada, principalmente quando se trata da aranha-marrom, espécie comum na região Sul do Brasil. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (SES) reforça a importância da prevenção e do diagnóstico rápido.

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Com o objetivo de aprimorar a vigilância e a resposta clínica, a SES realiza, entre os dias 24 e 26 de junho, a Capacitação de Médicos e Enfermeiros para Diagnóstico e Tratamento de Acidentes por Animais Peçonhentos.

O evento busca atualizar os profissionais que atuam na linha de frente do atendimento a pacientes vítimas desses acidentes.

Aranha-marrom

A aranha-marrom, pequena e discreta, mede cerca de 1 cm de corpo e pode atingir 3 cm com as pernas estendidas. Sua coloração marrom uniforme e os seis olhos organizados em três pares facilitam a identificação – com o uso de uma lupa. Essa espécie prefere ambientes escuros e tranquilos, onde monta suas teias irregulares para capturar insetos, principalmente à noite.

Em Santa Catarina, duas espécies são mais frequentes: Loxosceles laeta e Loxosceles intermedia. A Loxosceles laeta é a que provoca os casos mais graves.

De acordo com o infectologista Renato do Carmo Said, “A picada, em geral, é indolor no momento em que ocorre. Após algumas horas, surge uma ferida no local, geralmente avermelhada, com pontos azulados ou esbranquiçados, que é a lesão mais característica da aranha-marrom. Em alguns casos, a pessoa pode evoluir para um quadro mais grave, com sinais como escurecimento da urina, o que indica maior gravidade”.

Essa aranha se adapta bem a diferentes ambientes e temperaturas, variando de 4°C a 40°C. Pode ser encontrada em áreas urbanas ou rurais.

No exterior de residências, costuma se esconder entre telhas, tijolos, pilhas de madeira, cascas de árvores e muros antigos.

Já dentro de casa, ela se abriga atrás de móveis, quadros, caixas e roupas guardadas, especialmente em sótãos e locais pouco iluminados.

Acidentes e sintomas

A maioria dos acidentes ocorre durante o verão, geralmente à noite ou no momento de vestir roupas guardadas. As picadas costumam afetar o tronco e os membros do corpo.

Os sintomas podem surgir horas depois e incluem dor local, inchaço, coceira, bolhas e, em casos mais sérios, anemia, icterícia e até hemólise. Nesses quadros mais graves, o tratamento com soro antiveneno, disponível em hospitais, torna-se fundamental.

Caso ocorra uma picada, é essencial procurar atendimento médico imediatamente. Se possível, capturar ou fotografar o animal ajuda na identificação e no tratamento adequado.

O CIATox/SC, disponível pelo número 0800 643 5252, também fornece orientação inicial e apoio técnico para equipes de saúde. O centro é mantido pelo Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Medidas de prevenção

Para evitar acidentes, algumas medidas preventivas são indispensáveis. Entre elas estão:

A SES reforça que, com ações simples e informação correta, é possível prevenir acidentes e proteger a saúde da população.

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