Uso de telas traz preocupações aos oftamologistas

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O uso excessivo de telas está gerando preocupações entre oftalmologistas, especialmente quando se trata das crianças. O impacto negativo dos celulares nos olhos dos pequenos é uma questão que merece atenção e discussão. A prolongação do uso de dispositivos móveis pelas crianças tem sido associado a uma série de problemas oftalmológicos.

Especialistas alertam para os riscos de miopia (necessidade de óculos para enxergar longe), fadiga ocular, olhos secos e dores de cabeça persistentes. “A gente tem percebido um aumento no grau de miopia, hoje as crianças são muito mais míopes”, afirma a médica oftalmologista Frayda Elisa N.

Reportagem exibida na edição de 6 de setembro, no RBV Notícias

Além dos problemas de visão, o uso excessivo de celulares também está relacionado à redução do tempo que as crianças passam ao ar livre. Isso pode afetar negativamente o desenvolvimento físico e emocional dos pequenos. Podendo contribuir inclusive para um estilo de vida sedentário e o isolamento social.

Os pais precisam ficar atentos a utilização das tecnologias pelas crianças. A profissional afirma que até os dois anos deve-se evitar o uso de telas. Ela explica que após o momento em que se inicia a introdução do uso de telas, deve-se adotar a regra 20, 20, 20.

“[…] são alguns intervalos para a criança não passar muito tempo na frente das telas. […] A cada 20 minutos a gente precisa parar para olhar para longe por 20 segundos, a uma distância que a gente chama de 20 pés”, explica Frayda.

Estabelecer um equilíbrio saudável entre o tempo de tela e atividades ao ar livre é essencial para garantir um desenvolvimento visual saudável e um futuro promissor para as gerações mais jovens.