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Veja como vai funcionar a campanha de vacinação para crianças e adolescentes até 15 anos

Veja como vai funcionar a campanha de vacinação para crianças e adolescentes até 15 anos

Fotos: Canva e Prefeitura de Tangará

Entre os dias 6 e 31 de outubro, o Brasil realizará uma ampla Campanha Nacional de Multivacinação destinada ao público de até 15 anos. O governo federal anunciou que já distribuiu mais de 6,8 milhões de doses, e o Dia D de mobilização será no dia 18 de outubro. A iniciativa foi divulgada oficialmente na quarta-feira, 1º de outubro.

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A vacinação seguirá a estratégia de microplanejamento, que adapta as ações conforme a realidade de cada região. Essa metodologia permite identificar áreas de risco, locais com baixa cobertura vacinal e pontos estratégicos para aplicar as doses.

O Ministério da Saúde repassou R$ 150 milhões para apoiar as gestões locais na execução da campanha.

Essa campanha acontece em um momento crucial para a saúde pública brasileira. Apesar do Brasil ter eliminado doenças como poliomielite e sarampo, manter altas taxas de vacinação é fundamental para evitar o retorno desses vírus.

Conforme a pasta da saúde, a atenção deve ser redobrada para garantir a imunização contínua.

Meu SUS Digital

Além da mobilização presencial, o Ministério da Saúde usará o aplicativo Meu SUS Digital para enviar alertas a usuários sobre a vacinação. A expectativa é alcançar até 40 milhões de pessoas com mensagens e lembretes. O aplicativo está disponível nas versões Web, iOS e Android e exige login pela conta gov.br.

Pelo Meu SUS Digital, pais e responsáveis podem acessar a Caderneta Digital de Saúde da Criança. Eles acompanham a situação vacinal, recebem notificações sobre doses futuras e atualizam dados em tempo real pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Desde seu lançamento, já houve 1,8 milhão de acessos.

Serão ofertadas todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação 2025

A campanha oferecerá todas as vacinas do Calendário Nacional de Vacinação 2025. Isso inclui imunizantes contra poliomielite e Covid-19, além da atualização do esquema para crianças e adolescentes.

Prioridade será dada ao resgate de não vacinados contra HPV, febre amarela e sarampo.

O Ministério da Saúde reforçará a imunização contra o sarampo, diante do aumento de casos na América do Norte, responsável por 99% dos casos continentais, totalizando 7 mil registros.

No Brasil, pessoas de 12 meses a 59 anos poderão se vacinar contra essa doença, fortalecendo a proteção nacional.

A atenção também se volta para quem viaja ao exterior e para moradores de regiões de fronteira, principalmente com a Bolívia. Em 2025, o Brasil registrou 31 casos importados de sarampo, confirmados fora do país, conforme dados oficiais.

O programa também focará na vacinação contra o HPV em jovens de 15 a 19 anos. O Brasil já alcançou 82% de cobertura entre meninas de 9 a 14 anos, percentual quase sete vezes maior que a média global de 12%, segundo a OMS. Entre os meninos dessa faixa etária, a cobertura chegou a 67%.

A vacina contra HPV previne vários tipos de câncer, incluindo colo do útero, ânus, pênis, garganta e pescoço, além de verrugas genitais. Entre 2022 e 2024, a cobertura entre meninas aumentou de 78,42% para 82,83%, e entre meninos saltou de 45,46% para 67,26%, um crescimento de 22% em dois anos.

Nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, a campanha também intensificará a vacinação contra a febre amarela. Pessoas de 9 meses a 59 anos terão a situação vacinal atualizada, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Desde 2023, o governo brasileiro intensificou esforços para recuperar a cobertura vacinal em crianças. Entre os avanços estão o aumento das taxas de vacinação e o abastecimento regular de doses para estados e municípios.

Entre 2022 e 2024, a vacinação contra poliomielite cresceu 17% em crianças menores de 2 anos, enquanto a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) avançou quase 40%. A vacina Penta, que protege contra cinco doenças, também registrou crescimento expressivo de 17%.

No caso do sarampo, a primeira dose da tríplice viral aumentou de 80,7% para 95,7% e a segunda dose passou de 57,6% para 80,1% no mesmo período, mostrando o esforço bem-sucedido do país em ampliar a imunização.

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