Foto: Divulgação
A Prefeitura de Videira, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou no dia 4 de abril o boletim epidemiológico que apresenta dados preocupantes sobre a situação da dengue no município. Até o início de abril, foram confirmados 114 casos da doença, sendo que 4 casos têm histórico de viagem. Além disso, há 3 pessoas internadas devido à gravidade da doença.
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O boletim também revelou 143 focos de proliferação do mosquito Aedes aegypti, sendo que os bairros com maior número de focos incluem o
Na terça-feira, 1º de abril, a cidade de Videira intensificou suas ações de combate ao mosquito transmissor da dengue. Um carro de “fumacê” percorreu os bairros Dois Pinheiros, Alvorada, Matriz e São Cristóvão, aplicando inseticida para exterminar o Aedes aegypti.
A bióloga Bruna Rodrigues, da Gerência Regional de Saúde, ressaltou que, embora a dispersão do inseticida seja eficaz, o esforço individual de cada morador também é fundamental para o controle da doença.
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Bruna recomenda que todos os moradores dediquem pelo menos 10 minutos por semana para inspecionar seus quintais e eliminar qualquer foco de água parada.
“Se não tivermos criadores do mosquito, não teremos a doença, pois ele não conseguirá se reproduzir”. A eliminação de criadouros é, portanto, essencial. ressalta a bióloga
A bióloga também orienta a população a verificar locais como vasos de plantas, cisternas, calhas, caixas d’água e até objetos que possam acumular água, como pneus e entulhos.
“A eliminação mecânica de depósitos é a forma mais eficaz contra a dengue”, explicou Bruna.
Além disso, a Secretária de Saúde de Videira, Maribel Gaio, reforçou a importância do uso de repelente, especialmente nos horários de maior atividade do mosquito – pela manhã e no final da tarde.
O repelente é considerado uma das formas mais eficazes de prevenção, pois o mosquito geralmente pica a região das pernas e não voa acima de três metros.
A população de Videira também deve estar atenta aos sintomas da dengue, que incluem
Caso esses sintomas apareçam, Maribel Gaio alerta que é fundamental procurar atendimento médico nas Unidades de Saúde da Família (ESFs), na UPA ou no hospital.
Ela explicou que entre o quinto e o sexto dia de sintomas, a pessoa pode começar a apresentar sinais de desidratação e agravamento da doença, o que pode exigir cuidados hospitalares.
“A busca por cuidados médicos é essencial para a pronta recuperação.” alerta a secretária de saúde municipal
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