Saúde

Videira registra 50 novos casos de dengue em uma semana

A Secretaria Municipal de Saúde de Videira divulgou nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025, uma nova atualização do boletim epidemiológico da dengue. Os dados mostram um crescimento preocupante tanto no número de casos quanto na quantidade de focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

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O novo boletim epidemiológico apontou que até agora o município confirmou 172 casos de dengue.

Desse total, 164 pacientes não possuem histórico de viagem, o que evidencia transmissão local ativa.

Outros 5 casos envolvem pessoas que estiveram em regiões com circulação do vírus.

Três pacientes seguem internados por complicações da doença, mas, até o momento, não há registro de óbitos.

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Além dos casos confirmados, foram identificados 168 focos do mosquito Aedes aegypti espalhados por diferentes bairros da cidade.

No boletim apresentado no dia 04 de abril, o municipio tinha registrado 114 casos e 143 focos, um aumento de 50% nos casos da doença.

Bairros e focos

As regiões com maior concentração de focos incluem:

  • Centro – 14 focos
  • Rio das Pedras – 12 focos
  • Cibrazém – 11 focos
  • Amarante – 10 focos
  • São Francisco e Santa Lúcia – 8 focos cada
  • Farroupilha e Nossa Senhora Aparecida – 7 focos cada

O cenário representa um aumento em relação à semana passada, quando havia 143 focos e 114 casos confirmados.

A alta no número de focos indica maior risco de propagação, especialmente em áreas com histórico contínuo de proliferação.

Atenção aos sintomas da dengue

A Secretaria de Saúde reforça a importância de reconhecer os sintomas da doença. Os principais sinais são:

  • Febre alta
  • Dor muscular intensa
  • Dor atrás dos olhos
  • Dores nas articulações

Caso esses sintomas surjam, é essencial procurar atendimento imediato nas Unidades de Saúde da Família (ESFs), na UPA ou no hospital municipal.

A secretária Maribel Gaio alerta, “A busca por cuidados médicos é essencial para a pronta recuperação.”

Ela explica que, entre o quinto e o sexto dia de sintomas, o paciente pode apresentar sinais de desidratação e agravamento, o que pode exigir internação.

Medidas de prevenção e comparação com dados anteriores

Essa tendência reforça a necessidade urgente de colaboração entre poder público e comunidade.

A população deve manter os quintais limpos, eliminar recipientes com água parada e permitir a entrada dos agentes de saúde nas residências para as ações de controle.

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Silvia Helena Zatta

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