Foto: João Luiz Bariviera | Portal RBV
Em uma charmosa residência na Rua Coronel Alberto Schmit, o jornalista João Luiz Bariviera foi recebido por Dona Genny Maria Hartmann, uma figura marcante da cidade, que completa 96 anos no próximo dia 6 de abril de 2025. Gaúcha de nascimento e videirense de coração, Dona Genny compartilhou momentos de sua trajetória, refletindo sobre quase um século de vida e história.
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Desde jovem, Dona Genny construiu uma relação sólida com a comunidade local. Fã assídua da Rádio Videira, ela destaca como o veículo de comunicação desempenha um papel importante em sua rotina.
“Eu nunca deixei de acompanhar o jornal da Rádio Videira. Sempre sei de tudo o que acontece na cidade antes mesmo de meus netos e bisnetos me contarem!”
Dona Genny recorda-se com carinho do desenvolvimento da cidade, citando figuras emblemáticas como o Sr. Saul Brandalise, pioneiro no progresso local. “Tudo que Videira tem hoje, tem o dedo dele. Ele foi um pai para o povo.”
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Ao relembrar o passado, Dona Genny pinta um cenário de uma Videira rudimentar, sem calçamento, onde caminhões atolavam em valetas ao transportar mantimentos. Hoje, ela compara a cidade a grandes centros urbanos como Curitiba, refletindo o quanto o município evoluiu.
“Na época em que cheguei, era tudo estrada de chão. [..] Hoje, vejo Videira como uma cidade moderna e desenvolvida.”
Dona Genny e seu esposo marcaram época como proprietários do Supermercado Serve Bem, localizado onde hoje funciona um shopping. Após 14 anos de trabalho, presenciaram a enchente de 1983, que inundou a área e cobriu os caixas do estabelecimento. Ainda assim, enfrentaram as adversidades com resiliência e solidariedade, oferecendo ajuda aos vizinhos em tempos difíceis.
“Aqui em casa, tínhamos um poço de água natural. Na enchente, muitos, como o delegado, vinham aqui para tomar banho porque não havia água nas casas.”
Aos 96 anos, Dona Genny mantém a memória afiada e uma disposição invejável. Para ela, o segredo está na simplicidade, no trabalho, e na dedicação à família e à comunidade. “Nunca fumei ou bebi. Sempre busquei ajudar os outros, seja com um prato de comida ou um casaco. Além disso, minha família é meu pilar. Eles me dão força todos os dias.”
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