Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em 2024, o Ministério da Cultura (Minc) alcançou um recorde histórico ao receber 19.129 propostas para a Lei Rouanet, um aumento de 40,2% em relação a 2023, quando o número foi de 13.635 inscrições. Esse crescimento demonstra o aumento da adesão de gestores, produtores e artistas ao mecanismo de incentivo à cultura.
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Até o momento, o Minc já aprovou 7.887 projetos por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). A última rodada de inscrições para novos projetos terminou no dia 12 de novembro.
Esse aumento nas propostas enviadas reflete o crescente interesse pelo incentivo à promoção de eventos e produtos culturais no Brasil.
Apesar do expressivo crescimento no número de projetos, os investimentos em 2024 ainda não superaram os valores registrados em 2023.
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No entanto, espera-se que a captação de recursos alcance R$ 3,1 bilhões em 2024, superando os R$ 2,31 bilhões do ano anterior. Isso representa um marco financeiro importante para o setor cultural.
A Lei Rouanet, criada em 1991, visa incentivar a captação de recursos para a cultura brasileira. A iniciativa permite que empresas e pessoas físicas destinem parte de seus impostos para apoiar projetos culturais, recebendo, em contrapartida, benefícios fiscais.
Os patrocinadores podem abater até 4% de seus impostos de renda ao apoiar iniciativas culturais aprovadas pela Lei.
O sistema funciona através da renúncia fiscal, que permite que o governo deixe de arrecadar parte dos impostos devidos, mas com a contrapartida do financiamento de projetos culturais.
A execução dos projetos é supervisionada pelo Ministério da Cultura, que garante que os recursos sejam aplicados conforme o planejamento aprovado.
O crescimento na adesão à Lei Rouanet é reflexo do aumento do interesse e da importância do incentivo fiscal para a promoção de cultura no Brasil.
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