O Museu do Vinho será parcialmente interditado por recomendação da Defesa Civil do Município, que realizou uma vistoria técnica no local durante o mês de fevereiro e apontou graves falhas estruturais na edificação.
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A vistoria, realizada por engenheiros e arquitetos, identificou que a edificação está fora de prumo, com um desalinhamento vertical, podendo ser verificado visualmente. Segundo o laudo, o desalinhamento foi provocado por um recalque de fundação.
Os técnicos identificaram também a deterioração dos fechamentos laterais da obra, constituídos de tabuas de madeiras. Este apodrecimento das tabuas causa a perda de estanqueidade, atingindo a estrutura da edificação e comprometendo sua estabilidade.
A mesma situação foi identificada nos assoalhos e guarda corpos de madeira das varandas, comprometendo a resistência e segurança na utilização destes locais.
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O laudo da Defesa Civil indica a interdição parcial.
“Como forma de dirimir os riscos, paralisando a utilização das varandas, bem como a redução do número de visitantes de forma simultânea para o máximo de 12 pessoas, como forma de redução de sobrecarga na utilização da edificação”.
Também recomenda a reforma do Museu, estabelecendo as condições de estabilidade da estrutura e segurança na sua utilização. O documento avalia a área como de “risco iminente”.
O casarão que abriga o Museu do Vinho tem 93 anos de existência, e a última intervenção realizada foi em 2018, quando ele foi pintado e recebeu melhorias na parte elétrica.
O secretário de turismo e cultura, Yuri Hentz, explica que a equipe do Museu do Vinho já colocou em prática as recomendações da Defesa Civil e que a pasta já iniciou os procedimentos para a restauração da edificação.
Além disso, a Fundação Catarinense de Cultura já foi informada da situação, uma vez que o Museu do Vinho é tombado também como patrimônio histórico estadual.
“Estamos incorporando à equipe técnica da secretaria uma pessoa especializada em museologia, que vai coordenar todas as etapas da reforma e implementar um projeto permanente de manutenção preventiva e de restauração, para que este tipo de situação não volte a ocorrer”.



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