Cultura

Terceira cavalgada das mulheres acontece em Macieira

Cerca de 45 mulheres participaram neste domingo, dia 3 de novembro, da terceira cavalgada das mulheres no município de Macieira, realizada pelo Grupo Tropeiras da Liberdade. A cavalgada saiu do perímetro urbano seguindo até o Pesque Pague Sonego, no interior do município vizinho de Arroio Trinta.

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O encontro iniciou com café da manhã no conhecido bar da Elisete (participante da cavalgada). Em seguida o grupo fez uma oração em frente ao monumento Monge João Maria, seguindo para o Pesque Pague Sonego, onde foi realizado almoço e uma tarde com música e descontração.

Por ser uma cidade que foi colonizada também por tropeiros, em Macieira se torna rotineiro ver as pessoas se reunindo para cavalgadas, mantendo assim a tradição que é passada de pai pra filho.

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Durante o trajeto muitas mulheres conversam sobre o dia a dia, família, trabalho. De acordo com a organização da cavalgada, é importante resgatar a tradição de um povo, para quer assim se mantenha viva as histórias, as iniciativas e zelo pelos antepassados. Em Macieira é comum ver tropeiros, pois até os dias de hoje o cavalo encilhado é o principal meio de transporte, para moradores longínquos.

História da cavalgada

A história da cavalgada no Brasil começa nos séculos 17 e 18, quando os tropeiros conduziam animais de uma fazenda para outra a cavalo, burro e muares. Durante o trajeto, eles se acampavam para descansar, agradecer e pedir proteção divina. 

A cavalgada também é uma tradição milenar que surgiu na Europa e na África, durante a domesticação de cavalos. Hoje, é um costume que une fazendeiros, peões e apaixonados por equinos e muares. 

As cavalgadas podem ser eventos turísticos, culturais ou religiosos, e promovem o contato com a natureza e a interação social. As tradições das cavalgadas variam de acordo com o tipo de passeio, que pode ser de expedição, campo fixo, turístico ou religioso.

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Alessandro

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