Foto: Divulgação
A Oficina Regional de Plantas Bioativas acontece nesta terça-feira (13), no Cetrevi, em Videira, reunindo participantes de 14 municípios da região. A iniciativa é uma parceria entre a EPAGRI e a Uniarp (Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe), de Caçador, com o objetivo de integrar saberes tradicionais com a pesquisa científica.
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As extensionistas Cirlei Werlang da Silva, de Videira, e Daniela Conorath, da EPAGRI de Caçador, destacam o envolvimento da comunidade e o clima de acolhimento do encontro.
“O evento mais uma vez está transcorrendo com muita energia boa, vinda de várias pessoas de muitos municípios aqui da nossa grande região de Videira. A gente tá com algumas convidadas especiais, onde elas estão vindo para compartilhar conosco esse dom que vem algumas de suas mães, bisavós, avós e da sua família. E com todo o carinho elas estão vindo compartilhar com o nosso público presente”, afirmou Cirlei.
Ao todo, 110 participantes estão envolvidos, entre técnicos, agricultores, agentes da Pastoral da Saúde e profissionais da área da saúde.
O gerente da EPAGRI, Edilson Brasil Moreira, reforça a proposta do espaço:
“Nosso espaço é justamente para isso. O Cetrevi é voltado com esse objetivo mesmo, de transmitir informações, trazer pessoas de fora que são parceiros também, que nos auxiliam pra gente levar isso ao público de forma geral. Esse é o objetivo principal.”
A acadêmica e pesquisadora da Uniarp Caçador, Rafaela Saula Lavagio, explica que a oficina integra um projeto que documenta práticas populares como o benzimento e o uso de plantas medicinais.
“Esse projeto visa resgatar, através de catálogo de informações, de onde estão essas pessoas e se elas realmente ainda fazem os benzimentos. Então, dentro dessa nossa visita em campo, foi catalogado já mais de 40 pessoas que ainda atuam na prática do benzimento, levando esta prática integrativa à comunidade.”
O projeto também envolve canteiros biológicos e o chamado relógio biológico, disponíveis à comunidade em Caçador, reforçando o uso consciente de ervas medicinais.
Presente no evento, Rose Testa Sesca, da Pastoral da Saúde de Salto Veloso, emocionou ao relatar como a fé e as bioativas transformaram sua vida.
“A pastoral, para mim, foi uma salvação. Em 95, quando perdi meu marido, tomava não sei quantos antidepressivos e não estava tendo resultado. Aí uma irmã mandou o padre me chamar e ela me deu um tratamento e disse: ‘Depois você vai trabalhar na pastoral da saúde’. Realmente, hoje faz 25 anos só tomando chá e remédios da pastoral. Eu sempre digo: você crendo em você e nas ervas, muita coisa acontece. E se você não crê, nem o remédio vai fazer nada.”
O evento reafirma o valor dos saberes populares, da espiritualidade na saúde e do intercâmbio entre gerações. A Oficina mostra que a conexão entre ciência e tradição pode fortalecer comunidades e ampliar o acesso à saúde integrativa no meio rural.
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