O 10º Relatório da Discriminação Racial no Futebol, divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), revela um aumento de 39% nos casos de racismo em 2023. Foram documentados 136 incidentes, comparados a 98 no ano anterior.
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Desde 2016, os casos têm aumentado continuamente, exceto em 2020, quando a pandemia impactou as atividades esportivas.
Nos últimos dez anos, o total saltou de 25 para 136, representando um crescimento de 444%.
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, destacou a gravidade da situação e a necessidade urgente de implementar medidas eficazes contra o racismo.
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Marcelo Carvalho, fundador do Observatório da Discriminação Racial, observou que o aumento nas denúncias reflete uma maior conscientização da população, um avanço positivo na luta contra a discriminação.
O relatório indica que 104 dos incidentes ocorreram em estádios, com o Rio Grande do Sul liderando as ocorrências, seguido por São Paulo e Minas Gerais.
Além do Brasil, outros países da América do Sul também registraram discriminação racial, evidenciando que o problema não é exclusivo do futebol brasileiro.
Em resposta a essa situação, a CBF renovou sua parceria com o Observatório da Discriminação Racial, estendendo o acordo até 2030. Essa colaboração visa fortalecer ações contra o racismo e promover um ambiente mais inclusivo e respeitoso no esporte.
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