Foto: Divulgação / CBMSC
O trote sempre foi um problema significativo nas centrais de emergência, como o Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC), o SAMU e a Polícia Militar. Essas ligações falsas geravam deslocamentos de viaturas para ocorrências inexistentes, comprometendo a resposta a situações reais e urgentes. Além disso, o tempo gasto em atendimentos fictícios impedia que profissionais chegassem rapidamente a emergências legítimas.
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Com o objetivo de combater essa prática, o CBMSC adotou um novo sistema tecnológico, que já está mostrando resultados positivos.
Entre 2020 e 2024, o número de trotes caiu 65%, diminuindo de 15.400 para 5.306 ocorrências.
No início de 2025, a redução foi ainda mais significativa, com 1.195 trotes registrados.
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Essa tecnologia inovadora está ajudando a melhorar a resposta a emergências e garantir que os serviços de socorro cheguem mais rapidamente a quem realmente precisa.
O sistema atualizado permite identificar rapidamente os números responsáveis por trotes.
“Com a modernização das tecnologias utilizadas nas nossas centrais, é possível, por exemplo, identificar chamadas pregressas de um determinado número”, afirma o Sargento Jonas Lima do Corpo de Bombeiros de Videira.
Se um número já tiver registrado um trote anteriormente, ele será marcado, facilitando a identificação por parte do operador.
Além disso, o sistema de geolocalização permite rastrear a origem da chamada, garantindo maior precisão na resposta.
O trote não é apenas uma brincadeira: é um crime previsto no Código Penal e pode resultar em sérias punições.
“Não é algo engraçado, pois pode atrasar a ajuda a alguém que realmente precise”, destacou o Sargento Jonas.
Embora muitos trotes sejam feitos por crianças ou adolescentes, que muitas vezes não compreendem os danos que causam, também há casos em que indivíduos mal-intencionados utilizam os trotes para ocultar crimes, como incêndios.
Nesses casos, a geolocalização permite que as autoridades sejam alertadas e que os responsáveis sejam investigados.
“Quando identificamos um trote, podemos retornar a ligação, conversar com o responsável ou, em casos graves, acionar as autoridades competentes.”, explicou o Sargento.
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