O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, promete anunciar as mudanças previstas em seu secretariado antes do fim do ano e faz uma análise positiva de 2023, dizendo que seu primeiro ano de governo só não foi melhor, por conta das dificuldades trazidas pelo El Nino e as enchentes provocadas. As informações foram prestadas para a Rede de Notícias Acaert e reproduzidas pelo PortalRBV.
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Jorginho disse ter sido um ano de muito trabalho e extremamente positivo, feliz em chegar ao fim do ano com obras entregues e promessas de campanha cumpridas, citando a criação da Universidade Gratuita, a aceleração da fila das cirurgias eletivas com 120 mil procedimentos realizados, energia trifásica no campo, programa Estrada Boa em andamento com investimento de R$ 2,1 bilhões para revitalizar 38 estradas estaduais que estavam em situação precária.
“Quando assumimos o governo tínhamos 73% de estradas péssimas ou ruins e até o final do ano que vem quero inverter este número, com 73% de estradas boas”, declara.
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O governador também citou o programa “CNH Emprego na Pista” que promove a inclusão social e oportuniza vagas de emprego aos interessados que ambicionam uma primeira habilitação. Foram 30 mil carteiras entregues. Falou do credenciamento e programa de valorização dos hospitais, o que para ele, consolida muitas questões dos hospitais em Santa Catarina.
As cheias
Sem dúvida a maior dor de cabeça do Governo do Estado neste primeiro ano foi de mandato foram as fortes chuvas, alagamentos e enchentes que atingiram os municípios. Destaque para a região do Alto Vale, mas outras regiões também foram significativamente afetadas e os prejuízos são grandes no setor da agricultura.
“As enchentes nos machucaram mas soubemos superar. Foi um ano difícil nessa questão, mas povo destemido de Santa Catarina contribui muito para superarmos tudo isso. É preciso que os bancos prorroguem financiamentos e também os agricultores consigam alcançar mais dinheiro para que continuem produzindo. Existem regiões que nunca tiveram problemas com enchentes e este ano tiveram. O El Nino é um inimigo indesejado mas que ronda Santa Catarina e pode voltar de acordo com as previsões. Visitamos muitos pontos atingidos e falamos para o povo que não vão embora, pois o governo irá fazer sua parte”, disse Jorginho Mello.
O governador anunciou a construção de duas barragens pensando nas futuras chuvas, assim como o início da dragagem do Rio Itajaí. “As pessoas merecem um resposta firme do governo e iremos dar”.
Para auxiliar no socorro aos municípios em situação de calamidade e emergência, Jorginho Mello recordou o apoio recebido dos demais poderes que enviaram recursos. “Quero agradecer a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Ministério Público, que nos alcançaram recursos por duas vezes no ano, primeiro para as cirurgias eletivas e depois para atender os municípios atingidos pelas chuvas”.
Além disso, quanto ao socorro aos empreendedores catarinenses afetados pelas enchentes, o governador destacou o Pronampe Emergencial, gerenciado pelo Badesc integrando todo o sistema cooperativista de crédito no Estado. “Era uma necessidade para que as pessoas pudessem deixar de pé seus negócios e sobreviver, com 36 meses para pagar, 12 de carência e o Governo banca os juros para quem estava em situação de calamidade e situação de emergência 50%. Isso facilitar para que todos possam se reerguer”, comentar o governador.
Relação com o Governo Federal
Jorginho Mello considera que o respeito deve ser mútuo e defende que seja devolvido para Santa Catarina recursos que o Estado aplicou nas rodovias federais.
“Santa Catarina é um estado importante e o Governo Federal precisa respeitar. O que estamos fazendo é pedir para que devolvam os R$ 465 milhões que o Governo de Santa Catarina investiu em obras federais. Um exemplo foram as enchentes de agora. Se tivéssemos estes recursos de volta poderíamos ter ajudado mais aos prefeitos nas recuperações necessárias. Vamos continuar insistindo e se não for devolvido em dinheiro, que se desconte da dívida de Santa Catarina, que é histórica. O aporte que o Governo está dando vai para os municípios, e não para o Estado, mas está muito demorado, é muita burocracia. É uma luta constante para que os recursos cheguem aos municípios”, explica.
Mudanças no secretariado
O governador ressaltou que as mudanças irão ocorrer até o final de 2023 e que todos serão comunicados.
“Estamos fazendo alguns ajustes finos, pois todas as pessoas que estão no Governo são preparadas e vem desempenhado seus papéis. Promover ajustes é muito normal dentro de um governo e muitos sairão devido ao período eleitoral, para serem candidatos em seus municípios. Faremos os anúncios das mudanças até o final do ano e em 2024 o Governo estará novamente com a máquina “azeitada” como a gente quer”, definiu Jorginho Mello.
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