O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, preste depoimento à Polícia Federal (PF). A medida visa esclarecer declarações de Mello sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que teriam mantido contato, apesar de uma proibição imposta pelo STF.
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Em entrevista ao canal Jovem Pan, Mello afirmou que Valdemar conversa frequentemente com Bolsonaro.
O governador também mencionou que espera que ambos possam conversar pessoalmente no futuro.
“Nosso presidente (do PL) conversa muito com o Bolsonaro, que é nosso presidente de honra”, disse ele.
Moraes reagiu à fala de Mello, apontando uma possível violação das medidas cautelares determinadas pelo STF e determinando a apuração dos fatos.
O depoimento de Jorginho Mello deve ocorrer no prazo de 15 dias.
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O governador também comentou sobre a decisão de Moraes, afirmando que Valdemar “está amargurado” pela restrição de contato imposta pela Corte.
Jorginho Mello explicou que, mesmo com o distanciamento físico, os dois ainda mantêm comunicação indireta.
Proibição de interação
Bolsonaro e Valdemar foram indiciados pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento em uma tentativa de golpe após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Desde então, Moraes havia proibido qualquer interação entre eles. Ambos tentaram derrubar a decisão, mas não obtiveram sucesso.
Após a repercussão, o governo de Santa Catarina emitiu nota reafirmando que o governador considera injusta a restrição imposta aos líderes do PL, embora ambos a estejam cumprindo.
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