As mulheres de Santa Catarina estão atrasando a gravidez em cerca de um ano, conforme dados anunciados nesta sexta-feira (27) pelo Censo do IBGE. Em 2010, a idade média para o primeiro filho era 27,3 anos. Agora, esse número subiu para 28,7 anos, um crescimento de 1,4 ano.
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O índice catarinense ficou acima da média do Brasil, que chegou a 28,1 anos. O estado passou a figurar entre os que mais atrasam a maternidade, atrás apenas do Distrito Federal (29,3), Rio Grande do Sul (29,0) e São Paulo (28,9).
Segundo o IBGE, os indicadores de fecundidade são essenciais para compreender as tendências demográficas e embasar o planejamento de políticas públicas. Essas estatísticas ajudam a orientar áreas como saúde, educação e previdência.
No levantamento por grandes regiões, observou-se uma mudança significativa nas faixas etárias com maior fecundidade.
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Em 2010, as mulheres no Norte, Nordeste e Centro-Oeste eram mais férteis entre 20 e 24 anos. Já no Sul e Sudeste, a fecundidade estava concentrada entre 20 e 29 anos.
Em 2022, o padrão mudou. A maioria das mulheres brasileiras engravidou entre 25 e 29 anos, com exceção do Norte, onde a maior fecundidade permanece entre 20 e 24 anos.
Esses dados revelam mudanças no perfil reprodutivo das brasileiras, refletindo fatores como inserção no mercado de trabalho, acesso à educação e mudanças culturais que motivam o adiamento da maternidade.
Com a idade média de fecundidade em SC agora em 28,7 anos, fica evidente como as escolhas pessoais e profissionais impactam a dinâmica demográfica do estado. Especialistas consideram fundamental que gestores considerem essas tendências ao planejar políticas públicas, principalmente nas áreas de saúde materno-infantil e suporte a jovens famílias.