O governo federal divulgou nesta quarta-feira (18) o 2° Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, revelando que em Santa Catarina as mulheres ganham 28,27% menos que os homens, posicionando o estado como o terceiro mais desigual do Brasil.
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O levantamento, feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério das Mulheres, abrange o segundo semestre de 2024.
Foram analisadas 50.692 empresas do setor privado em todo o país, incluindo 2.714 estabelecimentos catarinenses.
Em nível nacional, a remuneração média das mulheres é de R$ 3.565,48, enquanto a dos homens chega a R$ 4.495,39, resultando numa diferença de 20,69%.
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Em Santa Catarina, as mulheres recebem, em média, R$ 2.976,49, e os homens, R$ 4.149,13.
O relatório destaca que Santa Catarina apresentou um aumento na desigualdade, passando da sexta posição para a terceira em comparação ao semestre anterior.
Apenas o Paraná (29,1%) e o Espírito Santo (29,2%) superam a desigualdade do estado.
Critérios Remuneratórios e Políticas de Inclusão
O painel revela que 52,3% das empresas em Santa Catarina possuem Planos de Cargos e Salários. Os critérios mais comuns para remuneração incluem proatividade (87,4%) e tempo de experiência (81,1%).
Além disso, apenas 28,0% das empresas no estado adotam políticas de incentivo à contratação de mulheres, e 38,8% implementam ações para promover mulheres a cargos de gerência.
Nacionalmente, 35,3% das empresas têm políticas de inclusão, e 40,6% oferecem flexibilização de trabalho para apoio à parentalidade.
Lei da Igualdade Salarial
A Lei nº 14.611, sancionada em julho de 2023, exige que empresas com mais de 100 funcionários adotem medidas para assegurar a igualdade salarial, sob pena de multas.
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