Especial HSDS: Uma história de muitas vidas é uma produção do jornalismo da RBV Rádios em Videira para homenagear os 68 anos do Hospital Salvatoriano Divino Salvador. O mini-documentário retrata a história, os fatos e as marcas que a instituição possui em todas essas décadas de trabalho.
A instituição foi fundada em 19 de agosto de 1956, pelas mãos das irmãs pertencentes à Congregação Salvatoriana. Elas já estavam em Videira desde 1936, tendo realizado atendimentos anteriores nos então hospitais Santo Antônio e São José. O primeiro funcionava onde hoje encontra-se o Hospital Santa Maria, o segundo foi construído onde atualmente está o antigo seminário de Videira.
Para o gerente administrativo das instituições salvatorianas em Videira, André Ragnini, o momento é de celebração, mas também de prospectar o futuro. “A gente comemora 68 anos com muita alegria, olhando para o passado. Por todas as mãos que construíram […] para que o hospital chegasse onde ele está hoje. A gente tem buscado novos serviços, novas tecnologias, para tentar acompanhar os avanços da medicina”, afirmou.
“O hospital está em uma ascendente, em um crescimento”
Gratidão pelo trabalho realizado no HSDS
Irmã Ema é uma das peças fundamentais na construção da história recente da instituição. Colaborando para a Congregação Salvatoriana, ainda persista diariamente pelos corredores do HSDS. Em suas palavras, ela resume o trabalho ali realizado.
“Para mim, é só gratidão, porque eu amo a missão salvatoriana. E o Hospital Divino Salvador, para mim, faz parte da pupila dos meus olhos”
Emocionada, ela relembra que em muitas vezes as irmãs tiveram que lutar para que a instituição, que estava quase zerada, se reerguesse.
Os momentos difíceis do HSDS
Nos seus primeiros anos de funcionamento, a instituição passou por inúmeras situações que marcaram a sua vida. A falta de profissionais fez com que, em um momento, os atendimentos fossem paralisados. A chegada do Dr. Costenaro fez com que a vida da instituição pudesse voltar a ser respirada.
Ele relembra que, assim que chegou no HSDS encontrou inúmeras situações que mostravam a paralisação dos atendimentos. “Chegando aqui, o hospital estava fechado, a ampola de Raio-x, não sei por que razão, estava deitada ao chão”.
Costenaro relembra ainda que, ao chegar em Videira, não tinha onde residir e foram as irmãs que cederam um espaço da instituição para que ele residisse. Posteriormente, foi de sua intenção a construção de uma casa para residir, onde hoje se encontra o Centro de Especialidades.
A história salvatoriana começa 20 anos antes
A presença das Irmãs Salvatorianas em Videira é 20 anos mais antiga do que a criação do Hospital. Elas chegaram à região em 1936, quando as então vilas de Vitória e Perdizes ainda eram localidades de Campos Novos.
Irmã Alice relembra que, ao chegarem aqui, elas trouxeram “[…] em seu coração o carisma salvatoriano que tem como centro o cuidado com a vida”. Ela completa afirmando que, “[…] com certeza já procuraram um meio para atender à vida. E um dos meios foi um hospital”.
O HSDS foi construído pensando no futuro
Ao pensar no futuro da jovem cidade de Videira, as Irmãs Salvatorianas deixaram um legado para todas as gerações que por aqui já passaram e ainda irão passar. A história da instituição se confunde com a de tantas empresas instaladas em Videira e também na região, como na BRF.
No ato de inauguração do hospital, inúmeras personalidades da época estavam presentes. Na ata assinada em 19 de agosto de 1956, um dos nomes chama a atenção, Saul Brandalise, fundador da Perdigão, que neste ano completou 90 anos.
Para Flávio Brandalise, seu filho, a presença do seu pai no ato mostra que a comunidade de Videira, assim como ele, acreditavam na importância da instituição.
“Ele participar desta reunião que aconteceu há 68 anos é apenas uma fotografia daquilo que a gente sempre ouviu e conheceu, que era a presença dele. Tudo o que fosse bom para Videira, ele estava presente”
