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Exportação de frutas do Brasil passa US$ 511 milhões no primeiro semestre

De acordo com o Painel de Exportação da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados, a exportação de frutas do Brasil passou os US$ 511 milhões no primeiro semestre de 2024, marcando um crescimento de 5,09% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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A Associação atribui o aumento à elevação dos preços das frutas e à redução das ofertas concorrentes, especialmente da União Europeia.

Em 2023, o Brasil alcançou um recorde de US$ 1,238 bilhões em exportações de frutas.

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Com o bom desempenho no início de 2024, a expectativa é superar esse valor até o final do ano.

Segundo Valeska de Oliveira, Country Manager da IFPA Brasil, e Guilherme Coelho, Presidente da Abrafrutas, a confiança no crescimento contínuo, especialmente no segundo semestre, que tradicionalmente é mais forte para as exportações.

Desafios e Expectativas para o Segundo Semestre

Apesar do crescimento em valor, o volume exportado no primeiro semestre de 2024 caiu 8,72% em relação ao ano passado.

O diretor da Xportare, Junior Silveira, explica que as condições climáticas adversas, como chuvas intensas e frequentes, afetaram a produção, especialmente de uvas e mangas.

Contudo, as expectativas são positivas para o segundo semestre, com previsão de melhores condições climáticas e boas safras.

Diversificação de Mercados Internacionais

Atualmente, 75% das frutas brasileiras são exportadas para a União Europeia, com Países Baixos, Reino Unido e Espanha sendo os principais destinos.

Contudo, há um esforço crescente para diversificar os mercados, com a China e o Oriente Médio surgindo como novas oportunidades.

A participação em feiras internacionais, como a Fruit Logística Ásia em Hong Kong e a Fruit Attraction em Madrid, desempenha um papel crucial na expansão dos mercados para frutas brasileiras.

Guilherme Coelho destaca que essas feiras oferecem oportunidades valiosas para estabelecer novos contatos comerciais.

Apesar de ser o terceiro maior produtor mundial de frutas, o Brasil ainda precisa avançar na exportação para alcançar seu potencial total.

Silvia Helena Zatta

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