Foto: Ernesto Júnior | Portal RBV
Há 150 anos Brasil recebia os primeiros imigrantes italianos, que ajudaram a construir inúmeras cidades da região sul do Brasil. A região do Meio-Oeste catarinense teve grande influência, principalmente de descendentes que chegaram por aqui durante o fim do século XIX e início do XX.
Porém, em Iomerê, município vizinho de Videira, nas décadas de 1940 e 1950, a imigração ocorreu de fato. A construção da igreja foi o marco que uniu a cidade até Lamon na Itália. Passados alguns anos, as cidades mantêm vivas as tradições e os costumes, tanto que em 2022 formalizaram oficialmente o gemellaggio.
Neste 21 de fevereiro, quando a comunidade italiana comemora o seu aniversário de imigração, o repórter Ernesto Júnior conversou com o pesquisador e entusiasta da cultura italiana, Yuri Piccoli.
“Sem dúvidas, os imigrantes e daí vamos colocar todos os imigrantes, italianos, alemães, austriacos, poloneses e a população que por aqui estavam. Todos formaram em uma costura de uma colcha de retalhos, formaram o que conhecemos hoje”
Piccoli faz uma comparação, que em um primeiro momento pode chamar a atenção, mas que logo se mostra certeira. Para ele, a junção de inúmeras etnias construiu um povo que pode ser comparado a um cachorro vira-lata. Pois como o animal, que não tem raça definida, sendo uma mistura de inúmeras, o povo que por aqui vive consegue ser resiliente e possuir força.
“Um povo extremamente sofrido, que não vieram na época porque achavam o Brasil lindo. Vieram para cá com um sentimento de sofrimento muito grande, porque deixavam lá tudo o que tinham de vida”, afirma. Chegando inicialmente pelo estado do Rio Grande do Sul, os imigrantes italianos foram se espalhando por todos os espaços da região sul. Pais, filhos e novas gerações utilizaram a ferrovia para poderem desbravar áreas até então não conhecidas.
Foi assim que regiões como o Meio-Oeste receberam, nas primeiras décadas do século passado, os primeiros descendentes de italianos. Com o passar dos anos, a capacidade de adaptação construiu, segundo Piccoli, o legado que marca estes 150 anos de imigração.
“A resiliência, a capacidade de se adaptar, de se reinventar, o espírito de coletividade, eles sobreviveram porque eles trabalharam em equipe”
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