O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) deu um prazo de 120 dias para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Luciano Hang, dono das lojas Havan, cheguem a um acordo no processo relacionado às mensagens exibidas em faixas em aviões, que passaram por praias no Litoral de SC, em 2019.
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A decisão foi tomada pelo desembargador Flávio André Paz de Brum e atende a um pedido das defesas de ambos os envolvidos. Durante esse período, o processo fica temporariamente suspenso.
O julgamento da apelação, que estava marcado para esta quinta-feira (21), foi adiado.
Em primeira instância, o pedido de indenização de R$ 100 mil, alegando danos morais, foi negado pela comarca de Navegantes.
O caso remonta à temporada de verão 2019/2020, quando faixas com dizeres como “Lula ladrão, seu lugar é na prisão” e “Lula cachaceiro, devolve meu dinheiro” foram vistas nos céus de praias de Santa Catarina.
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O PT (Partido dos Trabalhadores) afirmou que os voos foram patrocinados por Luciano Hang, que admitiu financiar as faixas aéreas.
Nas redes sociais, Hang anunciou que “faixas anti-Lula” passariam pelas praias do estado.
Em resposta, Lula moveu uma ação judicial contra o empresário, pedindo indenização por danos morais.
O processo, agora suspenso temporariamente, segue em andamento enquanto as partes buscam um possível acordo.
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