O Ministério Público de Santa Catarina denunciou ao Poder Judiciário o homem suspeito de roubar e estuprar uma idosa de mais de 70 anos no Meio-Oeste. O crime ocorreu em 1º de novembro deste ano. O acusado segue preso preventivamente e agora responde a uma ação penal. Ele poderá receber pena de até 30 anos de reclusão, conforme apontam as autoridades.
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De acordo com a denúncia apresentada, o homem de 35 anos teria invadido a residência da vítima no fim da tarde. Ele teria levado dinheiro e atacado a idosa com vários socos, causando ferimentos no rosto e no crânio.
Logo depois, segundo o órgão acusador, ele teria obrigado a mulher a conduzir o próprio carro. A ameaça violenta teria forçado a idosa a seguir por um trajeto desconhecido.
A acusação relata que o suspeito teria parado o carro em uma área de mata. Em seguida, ele teria arrastado a vítima para fora do veículo.
Nesse momento, o agressor teria cometido o estupro e provocado novas lesões pelo corpo da idosa. Após o ato, ele teria fugido rapidamente, deixando a mulher abandonada e sem qualquer auxílio.
Mesmo muito ferida, a idosa conseguiu alcançar um estabelecimento próximo à BR-116. Ela pediu ajuda e foi levada para atendimento médico. A vítima permaneceu internada por vários dias. Durante esse período, ela não conseguiu realizar atividades básicas devido ao intenso trauma físico e psicológico.
As forças de segurança localizaram o suspeito três dias depois. Ele agora responde por roubo qualificado e estupro, crimes previstos no Código Penal. A denúncia foi assinada pelo Promotor de Justiça Murilo Rodrigues da Rosa.
Ele destacou a brutalidade envolvida no caso ao afirmar:
“A violência extrema empregada contra uma mulher idosa revela total desprezo pela dignidade humana. O Ministério Público de Santa Catarina está atuando firmemente para que isso não fique impune.”
O MPSC reforça a importância da denúncia. Pessoas vítimas de furto, violência ou estupro devem procurar a Delegacia de Polícia Civil.
Em situações de emergência, a orientação é ligar para a Polícia Militar pelo número 190. Além disso, alguns casos podem ser comunicados pela Delegacia Virtual ou pelo telefone 181, da Central de Denúncias.






