O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados revelando que a idade média das mães em Santa Catarina é de 28,8 anos. Esta é uma das idades médias mais altas do país, ficando assim atrás somente se São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
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O levantamento revela ainda, que a idade média da maternidade no Estado tem aumentado constantemente. Em 2000, era de 26 anos e em 2020 subiu para 28,6 anos. A previsão é que essa média alcance 29,5 anos até 2030 e continue crescendo.
Comparando com o restante do Brasil, Santa Catarina está acima da média nacional de 28,1 anos e da média da região Sul, que é de 28,7 anos.
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O Distrito Federal tem a média mais alta, com 29,7 anos, enquanto o Pará apresenta a mais baixa, com 25,9 anos.
Veja a idade média em que as mulheres são mães em cada estado
- Pará: 25,9 anos
- Amazonas: 26,1 anos
- Roraima: 26,1 anos
- Maranhão: 26,1 anos
- Acre: 26,2 anos
- Amapá: 26,6 anos
- Alagoas: 26,6 anos
- Tocantins: 27,0 anos
- Rondônia: 27,1 anos
- Mato Grosso: 27,2 anos
- Piauí: 27,4 anos
- Pernambuco: 27,4 anos
- Mato Grosso do Sul: 27,5 anos
- Paraíba: 27,7 anos
- Sergipe: 27,8 anos
- Goiás: 27,8 anos
- Ceará: 27,9 anos
- Bahia: 27,9 anos
- Rio Grande do Norte: 28,1 anos
- Rio de Janeiro: 28,3 anos
- Paraná: 28,4 anos
- Espírito Santo: 28,5 anos
- Minas Gerais: 28,7 anos
- Santa Catarina: 28,8 anos
- São Paulo: 29,1 anos
- Rio Grande do Sul: 29,1 anos
- Distrito Federal: 29,7 anos
Santa Catarina enfrenta desafios demográficos futuros
Outro dado levantado pelas Projeções de População do IBGE é o da taxa de fecundidade, que indica o número médio de filhos por mulher em Santa Catarina.
Em 2022, dado mais recente, esse número era de 1,62 filhos por mulher, a 13ª maior taxa no país.
Em Santa Catarina, o número de filhos por mulher está abaixo do índice de reposição populacional, ou seja, caso o número de nascimentos siga nesse ritmo, a população deve diminuir ao invés de crescer.
A projeção do IBGE indica que a população catarinense crescerá até 2063, e no ano seguinte deve começar a encolher.
A taxa de 2,1 filhos por mulher é a estimativa necessária para que o tamanho da população continue o mesmo, sem considerar as dinâmicas de migração.
Desde o ano 2000, quando a taxa de fecundidade caiu para 1,99, o número é inferior ao índice de reposição populacional.
Em 2020, o índice foi de 1,63 e no dado mais recente, de 2022, de 1,62 filho por mulher.
O IBGE também projeta que a taxa de fecundidade em Santa Catarina deve ser de 1,51 em 2030, 1,47 em 2040, atingindo o patamar mínimo de 1,46 em 2050, e voltando a subir para 1,47 em 2060 e 1,50 em 2070.
A projeção detalhada indica que o menor valor deve ser atingido em 2048, com taxa de fecundidade de 1,459.
Depois dessa queda acentuada, a tendência de alta deve voltar a ocorrer em todo o país, com convergência para o patamar de 1,50 no ano de 2070.
As hipóteses são feitas com base em observações das tendências que ocorreram entre os anos 2000 e 2023, avaliando a média do Brasil.
Veja o ranking de taxa de fecundidade por estados
- 1º Roraima 2.33
- 2º Amapá 2.04
- 3º Amazonas 2.03
- 4º Mato Grosso 1.97
- 5º Acre 1.93
- 6º Mato Grosso do Sul 1.86
- 7º Tocantins 1.81
- 8º Rondônia 1.78
- 9º Pará 1.75
- 10º Alagoas 1.74
- 11º Espírito Santo 1.70
- 12º Maranhão 1.68
- 13º Santa Catarina 1.62
- 14º Piauí 1.60
- 15º Paraná 1.60
- 16º Paraíba 1.59
- 17º Goiás 1.58
- 18º Pernambuco 1.57
- 19º Sergipe 1.53
- 20º Ceará 1.52
- 21º Rio Grande do Norte 1.49
- 22º Bahia 1.49
- 23º São Paulo 1.49
- 24º Rio Grande do Sul 1.49
- 25º Minas Gerais 1.48
- 26º Distrito Federal 1.48
- 27º Rio de Janeiro 1.40