O Ministério da Saúde investiga morte suspeita por Febre Oropouche em Santa Catarina. A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira (22). Além do Estado, outros três óbitos estão sendo apurados na Bahia e Maranhão.
PARTICIPE DO NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA NOTÍCIAS
Informações sobre a cidade catarinense onde ocorreu a morte e quando os resultados do exame serão publicados não foram divulgados.
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE/SC) diz que ainda não tem informações sobre a investigação da morte por Febre de Oropouche no Estado.
A Febre Oropouche é uma doença causada pelo arbovírus Orthobunyavirus oropoucheense (OROV), transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.
Veja também
UTI Pediátrica de Joaçaba começará a funcionar em 30 dias
Farmácia Popular oferecerá 95% dos medicamentos gratuitamente
Até o dia 16 de julho, 141 casos tinham sido confirmados em Santa Catarina. Somente em Luiz Alves, no Vale do Itajaí, 65 pessoas foram diagnosticadas com a doença.
Veja as cidades com casos confirmados em SC
- Antônio Carlos – 2 casos
- Benedito Novo – 1 caso
- Blumenau – 9 casos
- Botuverá – 35 casos
- Brusque – 7 casos
- Corupá – 3 casos
- Guabiruba – 1 caso
- Guaramirim – 1 caso
- Ilhota – 5 casos
- Jaraguá do Sul – 1 caso
- Luiz Alves – 65 casos
- São Martinho – 1 caso
- Schroeder – 7 casos
- Tijucas – 2
Sintomas e tratamentos
Os sintomas são repentinos e parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.
Em cerca de 60% dos pacientes, algumas manifestações, como febre e dor de cabeça, persistem por duas semanas. Não há tratamento para a doença.
A prevenção é feita a partir da proteção contra os mosquitos transmissores. Conforme a Dive, não há tratamento específico para os infectados com a doença. Os pacientes devem permanecer em repouso, com acompanhamento da rede municipal de saúde.
A Febre Oropouche foi identificada pela primeira vez no Brasil em 1960. Depois disso, foram relatados casos isolados e surtos, principalmente na região amazônica. Também ocorreram registros da doença no Panamá, Argentina, Bolívia, Equador, Peru e Venezuela.
Com a ampliação da investigação da infecção no país, foram confirmados 7.044 casos, com transmissão local em 16 estados.