Acadêmicos pesquisam o controle de plantas invasoras na vitivinicultura

Os acadêmicos do curso de Agronomia da UNIARP, Evaldo Buss Junior e Mickael Caldatto, estão desenvolvendo estudos para otimizar o manejo da cultura da videira visando reduzir a necessidade de mão de obra em algum dos processos. Os projetos são do Fundo de Amparo à Pesquisa (FAP). O professor orientador é Neuro Hilton Wolschick.

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Os projetos em andamento buscam alternativas inovadoras para o controle de plantas invasoras, uma das principais demandas da vitivinicultura local. Métodos como o uso de coberturas vegetais, aplicação seletiva de herbicidas e mecanização do controle estão sendo avaliados para garantir maior eficiência e sustentabilidade na produção.

O acadêmico Mickael está desenvolvendo o projeto na sua propriedade na linha Rio Preto, interior de Rio das Antas. É uma área de quatro hectares, com as cultivares: Niagara Branca, Niagara Rosada, Isabel, Polosky e Bordô. Já o acadêmico Evaldo, desenvolve seu projeto em uma área cedida localizada no município de Pinheiro Preto, em uma área de 1,2 hectares, com as cultivares Niágara e bordô.

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O professor Neuro explica que as pesquisas desenvolvidas têm grande potencial para contribuir com os vitivinicultores da região, possibilitando maior produtividade, redução de custos e sustentabilidade para o setor. “Com a implementação de novas tecnologias e estratégias de manejo, espera-se que a vitivinicultura catarinense continue se fortalecendo e expandindo sua competitividade no cenário nacional”, comenta.

Saiba mais

A vitivinicultura é uma atividade de grande importância econômica e cultural para Santa Catarina. As principais regiões produtoras de uva no estado são o Alto Vale do Rio do Peixe, no Meio-Oeste catarinense, e o Sul do Estado.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2024, a área total colhida de uva no estado foi de 3.736 hectares, resultando em uma produção de 36.682 toneladas da fruta.Apesar da relevância da cultura, um dos principais desafios enfrentados pelos produtores catarinenses é a escassez de mão de obra.

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