Agricultura

Cidasc orienta reforço nos cuidados sanitários após registro de febre aftosa

A Organização Mundial de Saúde Animal (Omsa) confirmou o registro de um foco de febre aftosa na Alemanha, doença que não era registrada no país desde a década de 1980. Os rebanhos catarinenses seguem livres da doença, mas o fato reforça a importância dos cuidados sanitários, que precisam ser mantidos sempre, mesmo após a erradicação de uma doença animal.

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E estes cuidados sanitários não são apenas de responsabilidade dos órgãos de defesa agropecuária (como a Cidasc – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), mas de todos os cidadãos.

Santa Catarina cresceu muito na produção e exportação de proteína animal por ter erradicado a febre aftosa e controlado outras doenças, beneficiando a atividade econômica.

“Neste momento, o que a Cidasc faz é alertar para a prevenção, mas não há qualquer risco para a população em geral. Nossos rebanhos seguem livres desta doença, condição que depende de nossos cuidados diários e da atenção às medidas de biosseguridade”, diz a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

Ela enfatiza que é seguro o consumo de carne bovina e outros produtos de origem animal catarinenses, produzidos em estabelecimentos registrados em serviço de inspeção sanitária.

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Orientações

Para a manutenção do status sanitário, orientamos produtores rurais e a população em geral para adotarem alguns cuidados sempre:

  • Manter todos os bovinos ou bubalinos identificados com brincos, pois o sistema de rastreabilidade nos permite monitorar os rebanhos e atuar com agilidade em situações que envolvem sanidade animal;
  • Transportar animais de produção sempre com emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), toda vez que eles forem levados da propriedade para outro local (inclusive para o abate);
  • Adquirir animais com boa condição sanitária;
  • Antes de adquirir animais de outras regiões, informar-se junto à Cidasc sobre as orientações sanitárias;
  • Ao viajar de volta ao estado e ao país, não trazer na mala produtos de origem animal, principalmente produtos cárneos.

Conquistar o reconhecimento de Santa Catarina como zona livre de febre aftosa sem vacinação foi um passo da jornada, que permitiu que a carne catarinense ingressasse nos mercados mais exigentes.

Somos o estado brasileiro que mais exporta carne suína, com metade do volume exportado pelo país. O trabalho para manter este status sanitário é contínuo e não pode parar.

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Silvia Helena Zatta

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