Em Videira, um gafanhoto do gênero Tropidacris collaris, com aproximadamente 15 cm, chamou atenção ao ser encontrado na região. Apesar de curioso, a pesquisadora em Entomologia, Janaína Pereira dos Santos, da Estação Experimental da Epagri de Caçador, explicou que esse inseto é comum na área, especialmente por seu tamanho, que pode ultrapassar 10 centímetros.
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Santos esclareceu que, apesar de seu aspecto impressionante, o gafanhoto gigante é inofensivo e não representa risco algum para a população.
Segundo a entomologista, diferente de outras espécies de gafanhotos, o Tropidacris collaris é solitário e não forma grandes aglomerações que poderiam causar danos à vegetação. Esse comportamento distingue-o dos gafanhotos que se agregam em nuvens, conhecidos por impactarem lavouras.
A presença de um exemplar isolado, portanto, não oferece risco significativo, e o gafanhoto não possui veneno nem apresenta comportamento agressivo.
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Santos ressaltou que a espécie costuma ser encontrada na região e que seu grande porte é uma característica natural, o que pode causar estranhamento em quem não está familiarizado.
Ela tranquilizou os moradores, reforçando que o gafanhoto gigante não morde, não pica e pode ser deixado em seu ambiente natural sem preocupação.
Por fim, a especialista enfatizou a importância de preservar o inseto no meio ambiente, reforçando que ele não causará prejuízos à natureza ou aos humanos, sendo uma espécie peculiar e inofensiva para a biodiversidade local.
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