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Na última sexta-feira (25), importantes nomes do setor de vinhos de altitude se reuniram em São Joaquim no VI Simpósio de Vinhos de Altitude. O evento promoveu debates sobre inovações técnicas, Indicações Geográficas (IG), enoturismo e perspectivas econômicas dos vinhos catarinenses. O evento marcou a retomada dos debates no setor que não ocorriam desde 2015.
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Organizado pelo Sebrae SC, Vinhos de Altitude Produtores e Associados, o simpósio contou com a participação da Associação dos Engenheiros Agrônomos da Serra Catarinense (Assea) e da Mútua SC.
A produção de vinhos de altitude tem impulsionado a economia catarinense, contribuindo não só com a agricultura, mas também com o enoturismo.
O pesquisador da Epagri de Videira, Vinícius Caliari, palestrou sobre métodos de elaboração de espumantes e evolução Sur Lie. Durante o evento, ele abordou os desafios da viticultura em regiões de altitude elevada.
Os debates também focaram no fortalecimento da IG, concedida em 2021, e nas novas tendências tecnológicas que transformam a produção local.
“Os vinhos de Santa Catarina, não apenas os de altitude, mas também os do Vale do Rio do Peixe e do Oeste, têm alcançado um nível de qualidade muito interessante. Embora a última safra tenha sido desafiadora, ainda contamos com grandes vinhos no mercado, representando todas as regiões.” destaca Caliari.
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Diego Censi, presidente da Vinhos de Altitude Produtores e Associados, ressaltou a importância da reunião para o setor.
“Este simpósio nos permite unir forças, compartilhar conhecimentos e alinhar estratégias para elevar a qualidade dos nossos vinhos”, afirmou. Ele destacou que isso promoverá ainda mais o reconhecimento de Santa Catarina como referência no Brasil e no exterior.
A programação técnica do simpósio incluiu palestras sobre avanços tecnológicos, certificações e a integração entre vitivinicultura e enoturismo. O Sebrae, um grande apoiador do setor, reforçou a importância de eventos como este para impulsionar a competitividade e a sustentabilidade das vinícolas da região.
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