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Exportações catarinenses de carne suína batem recorde histórico para o semestre

No primeiro semestre de 2023, Santa Catarina alcançou o melhor resultado das exportações de carne suína de toda a série histórica, iniciada em 1997. O estado foi responsável por 56,7% das receitas e 55,2% da quantidade nas exportações brasileiras de carne suína, mantendo seu status como maior produtor e exportador do Brasil. O resultado é recorde tanto em quantidade quanto em receita para o semestre. Os números foram divulgados pelo Ministério da Economia e analisados pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa). 

“É uma notícia espetacular para Santa Catarina, um estado que se destaca pelo cuidado com a sanidade animal e é reconhecido no mundo inteiro por isso. Toda a nossa equipe do setor agrícola se dedica a esse trabalho, e o resultado se reflete em desenvolvimento, emprego e renda para os catarinenses”, comemora o governador Jorginho Mello. 

No acumulado do primeiro semestre, foram exportadas 320,1 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$ 793,9 milhões. Esses valores representam aumentos de 14,7% e 25,9%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior. A China e Hong Kong foram responsáveis por 46,7% dos embarques catarinenses no período. 

“Esse crescimento das exportações é fundamental para o setor, já que a produção de carne suína tem registrado aumentos expressivos nos últimos anos. Embora o consumo no mercado interno esteja em alta, há limites para absorver os incrementos recentes. Portanto, o mercado externo ganha ainda mais importância por seu papel no escoamento dos excedentes”, destaca Alexandre Luís Giehl, analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa. 

De acordo com a Epagri/Cepa, os resultados positivos deste primeiro semestre são resultado do crescimento dos embarques para quase todos os compradores. Os três principais destinos da carne suína catarinense foram a China, com um aumento de 7,4% na quantidade e 22,2% em valor, as Filipinas, com um aumento de 17,8% na quantidade e 30,8% em valor, e o Chile, com um aumento de 78,6% na quantidade e 105,2% em valor. Outro destaque positivo foi o México, que abriu seu mercado para a carne suína brasileira em novembro do ano passado e já ocupa a sexta posição no ranking das exportações. Até agora, foram embarcadas 6,84 mil toneladas para o país. 

Em junho, Santa Catarina exportou 59,6 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos). Esse número representa um aumento de 10,4% em relação ao mês anterior e de 17,9% em comparação com junho de 2022. As receitas foram de US$ 150,5 milhões, um crescimento de 8% em relação ao mês anterior e de 21,6% em relação ao mesmo período de 2022. Os dados completos sobre todos os países compradores, volumes e valores exportados podem ser acessados no site do Observatório Agro Catarinense.

fabianotrindade

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