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Lavouras em estágios iniciais já devem começar manejo da cigarrinha-do-milho

Incidência da cigarrinha-do-milho segue alta em SC

Foto: Aires Mariga / Epagri

O quinto boletim de monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina indica que as lavouras em estágio inicial estão enfrentando um aumento no número de insetos infectados com patógenos dos enfezamentos. Diante deste cenário, a recomendação aos produtores é para que adotem manejos como o uso de sementes tratadas e aplicação foliar com inseticidas.

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A pesquisadora Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, da Epagri, ressalta a importância de seguir as orientações da bula dos produtos para garantir a eficácia do tratamento.

O monitoramento, iniciado entre 5 e 9 de agosto, abrange aproximadamente 60 lavouras com armadilhas espalhadas pelo Estado.

As análises laboratoriais identificam a presença de quatro patógenos: fitoplasma do enfezamento vermelho, espiroplasma do enfezamento pálido, vírus do rayado fino e vírus do mosaico estriado.

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Embora a média estadual de cigarrinhas capturadas seja baixa, com cerca de 2,65 por armadilha, há um aumento no número de insetos nas áreas onde o milho começou a ser semeado.

A presença do fitoplasma do enfezamento vermelho tem sido detectada em Guatambu e Chapecó, enquanto o espiroplasma e o vírus do rayado fino não foram encontrados nas análises mais recentes.

“O espiroplasma, que é a outra bactéria associada aos enfezamentos, não tem aparecido em nenhuma semana do monitoramento, o que é uma boa notícia”, comemora Maria Cristina.

Ela conta ainda que o vírus do rayado fino, que é bastante incidente nos milharais catarinenses, também tem sido ausente.

Por outro lado, o vírus-do-mosaico-estriado, que ainda é pouco conhecido dentro desse patossistema, tem aparecido com frequência nas análises de laboratório.

Maria Cristina também destaca a importância de eliminar o milho voluntário, conhecido como guaxo ou tiguera, que pode servir de abrigo para a cigarrinha.

O programa Monitora Milho SC, criado em 2021, coordena os esforços para monitorar e combater a cigarrinha-do-milho e seus patógenos, com participação da Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.

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