O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) encerrou, nesta terça-feira (6), a emergência zoossanitária por doença de Newcastle no Rio Grande do Sul. A decisão foi publicada por meio da Portaria nº 706.
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A emergência foi declarada após a detecção do vírus da doença de Newcastle em aves comerciais. A enfermidade viral afeta aves domésticas e silvestres, provocando sinais respiratórios e, muitas vezes, manifestações nervosas.
A doença é causada pelo vírus paramixovírus aviário sorotipo 1 (APMV-1) e é de notificação obrigatória pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A infecção pode ser altamente virulenta em aves de produção comercial.
Com a declaração do fim da emergência, o Mapa restringe a exportação de produtos avícolas e material genético apenas à região ao redor de 10 quilômetros do foco.
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A fiscalização continua para garantir a segurança dos produtos destinados ao mercado doméstico.
Procedimentos especiais de fiscalização, como o termoprocessamento, permanecem para os produtos avícolas que entram no mercado interno. Essas medidas visam garantir a segurança e a saúde pública.
O diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota, destacou que a ausência de novos casos permitiu a declaração de normalidade sanitária no estado. A avaliação epidemiológica foi crucial para a decisão.
Em 26 de julho, o Mapa notificou a OMSA sobre a conclusão dos trabalhos de limpeza e desinfecção. Na semana seguinte, os resultados indicaram a ausência de novos casos suspeitos.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, elogiou a transparência e a eficiência das equipes de defesa agropecuária. A prontidão das equipes foi fundamental para a rápida resolução do caso.