O mercado de defensivos biológicos movimentou US$ 827 milhões na safra 2022/23, uma alta de 52% em relação ao ciclo anterior, quando o segmento atingiu US$ 547 milhões. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (20/10), são do levantamento FarmTrak Bioinsumos, da Kynetec.
De acordo com o levantamento, os biodefensivos atingiram 4% do total de transações verificadas no setor de defesa vegetal, que totalizou uma movimentação de US$ 20,7 bilhões na safra de 2022/23. Ou seja, o número referente aos biológicos representa um crescimento próximo a 38% no período em comparação ao ciclo de 2021/22.
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Além disso, o mapeamento mostra que, na safra 2022/23, esses produtos chegaram a 33% da área plantada de soja. Os defensivos biológicos cobriram, também, 50% da cana-de-açúcar, bem como 40% do milho safrinha.
No entanto, na análise por categoria de produtos, os bionematicidas e os bioinseticidas dividiram a primeira posição entre os mais comercializados, com participação de 35% cada e vendas de US$ 291 milhões e US$ 286 milhões, respectivamente.
Em terceiro no ranking, bioinoculantes responderam por 17% do total, ou US$ 140 milhões. Biofungicidas foram o quarto subsegmento em negócios, com 13% do mercado, o equivalente a US$ 111 milhões.
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