Santa Catarina é o sétimo estado que mais produz mel no Brasil. De acordo com a Epagri é possível encontrar, 27 espécies nativas do grupo meliponíneos, chamadas popularmente como abelhas sem ferrão, no estado.
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O Dia Mundial das Abelhas é celebrado nesta segunda-feira (20). A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para destacar a importância da polinização para o desenvolvimento sustentável e produção de alimentos.
“Nós sempre destacamos a abelha sem ferrão porque são bastante conhecidas. Elas são utilizadas também na criação e na produção. No Brasil existem cerca de 400 espécies de abelhas sem ferrão” diz Rodrigo Durieux da Cunha, chefe da divisão de estudos apícolas da Epagri.
O nome de “abelha sem ferrão” surgiu devido os animais terem atrofiado seus ferrões durante seu processo evolutivo. Em Santa Catarina as mais conhecidas são a jataí, mandaçaia, canudo, guaraipo, manduri, bugia e as mirins. Elas podem ser encontradas em praticamente todas as regiões do Estado.
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De acordo com a Epagri, Santa Catarina é o sétimo estado do Brasil que mais produz mel. Por ano, são feitos 68 quilos por quilômetro quadrado, número muito superior ao da média nacional, que é de 5 quilos por quilômetro quadrado. O Estado também é o dono do título de “melhor mel do mundo”, conquistado pela empresa Prodapys, de Araranguá, no Sul catarinense, em 2022.
O estado catarinense também se destaca pela quantidade de colmeias. De acordo com o Atlas da Apicultura no Brasil, produzido pela Associação Brasileira de Estudo das Abelhas (A.B.E.L.H.A.), Santa Catarina tem 296.514 colmeias, sendo o segundo com o maior número. O primeiro lugar fica com o Rio Grande do Sul, com 486.067.
Abelhas para e a economia de SC
A criação de abelhas em Santa Catarina também é uma atividade importante para a economia do Estado. De acordo com a Epagri, o maior impacto econômico da apicultura catarinense está no ganho de produtividade da maçã, pêra, ameixa e outras culturas pelo trabalho de polinização feito pelas abelhas.
No Estado, são utilizadas entre 40.000 e 60.000 colônias de abelhas para a polinização dos pomares, o que acarreta em geração de renda para apicultores migratórios especializados em polinização de pomares, diz a Epagri.