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Rio Grande do Sul registra 72 focos de raiva herbívora

Rio Grande do Sul registra 72 focos de raiva herbívora

Foto: Divulgação Emater/RS-Ascar

O Rio Grande do Sul está enfrentando um surto de raiva herbívora, com 72 focos confirmados em diversas regiões do estado. A doença, transmitida pelos morcegos hematófagos, também conhecidos como morcegos-vampiros, preocupa as autoridades sanitárias e veterinárias. As últimas ocorrências foram identificadas em Erval Grande, na região de Erechim, no norte do estado.

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As equipes da Inspetoria de Defesa Agropecuária estão intensificando as ações de monitoramento e controle nas áreas afetadas.

De acordo com o fiscal André Luiz Trierweiler, que coordena o Núcleo de Controle da Raiva Herbívora, foi traçado um plano de ação em três frentes.

A raiva herbívora, que não tem cura, é transmitida aos animais quando os morcegos hematófagos se alimentam do sangue de bovinos, equinos, suínos e ovinos, causando lesões nas peles dos animais. Essas feridas tornam os animais suscetíveis à infecção.

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Os morcegos contaminados, ao tentarem se alimentar, espalham o vírus, que se transmite entre os morcegos em suas colônias e pode atingir outros animais.

Trierweiler explica que a origem do surto atual está relacionada com focos registrados desde março em Chapecó, Santa Catarina. O vírus circula pela região e entrou no Rio Grande do Sul, provavelmente por morcegos contaminados.

O fiscal alerta que, à medida que o vírus avança, os morcegos doentes transmitem a raiva para outros, aumentando a propagação da doença.

Além das ações de campo, as autoridades pedem a colaboração dos produtores rurais para identificar refúgios de morcegos, como ocos de árvores, forros de casas e outros locais escuros.

Wilson Hoffmeister Júnior, coordenador estadual do Programa de Combate à Raiva Herbívora, reforçou a importância da vacinação.

Ele ressaltou que todas as inspetorias veterinárias estão mobilizadas para conter o surto e solicitou que os produtores vacinem seus rebanhos, além de colaborarem na busca ativa por novos focos da doença.

As autoridades seguem monitorando a situação de perto e alertam para a necessidade de vigilância constante.

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