Foto: Divulgação
Em 2024, o agronegócio de Santa Catarina consolidou-se como um dos pilares da economia estadual, alcançando R$ 63,7 bilhões em Valor de Produção Agropecuária (VPA), apenas 0,5% abaixo do recorde anterior. Apesar de uma leve retração, o setor demonstrou resiliência frente a desafios climáticos e de mercado.
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A Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina, elaborada pela Epagri/Cepa, oferece uma análise abrangente sobre o desempenho do setor, orientando políticas públicas, investimentos e estratégias para o campo. A publicação completa está disponível no site do Observatório Agro Catarinense.
As exportações do agronegócio catarinense atingiram US$ 7,51 bilhões, representando 64,3% do total exportado pelo estado.
A China manteve-se como principal destino, seguida por Estados Unidos, Japão e México.
Os principais produtos exportados foram carnes de suínos e frangos, madeira e soja, que juntos corresponderam a 83,4% das exportações do setor.
A produção animal continuou sendo o carro-chefe do agronegócio catarinense, respondendo por 55,7% do VPA. A suinocultura liderou com US$ 1,7 bilhão em exportações, seguida pela avicultura com US$ 2,3 bilhões.
A bovinocultura de corte registrou crescimento de 8,7% nos abates, enquanto a produção de leite alcançou 3,3 bilhões de litros, marcando um aumento de 2,9% em relação a 2023 e de 41% em dez anos.
A produção vegetal também teve destaque no agronegócio de SC, representando mais de 24% do VPA estadual. A soja liderou com R$ 5,46 bilhões, seguida pelo arroz, que correspondeu a 11% da produção nacional.
O setor florestal teve crescimento de 10,3% nas exportações, totalizando US$ 1,74 bilhão.
O mel catarinense registrou aumento de 51% nas exportações, posicionando o estado como o terceiro maior exportador do Brasil.
O crédito rural desempenhou papel fundamental no desenvolvimento do setor, com R$ 7,08 bilhões aplicados em 2024. As cooperativas de crédito superaram os bancos públicos na concessão de financiamentos, evidenciando a confiança dos produtores nas instituições locais.
Os programas Pronaf e Pronamp foram essenciais para o fortalecimento da agricultura familiar e do médio produtor rural.
Apesar dos bons resultados, o ano também apresentou desafios. A bananicultura enfrentou problemas climáticos, a maçã teve frustração de safra e o tabaco sofreu com excesso de chuvas, comprometendo a produção.
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