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Ao abrir caixão lacrado, irmão descobre troca de corpos durante funeral no Meio-Oeste de SC

Ao abrir caixão lacrado, irmão descobre troca de corpos durante funeral no Meio-Oeste de SC

Foto: Divulgação

Uma situação marcada por dor, choque e revolta abalou uma família de Capinzal, no Meio-Oeste de Santa Catarina, após um erro grave durante um funeral. Entre a terça-feira (23) e a quinta-feira (25), parentes descobriram que o corpo entregue para o sepultamento não era o de um familiar de 39 anos, que havia falecido no Rio Grande do Sul. A falha só foi identificada instantes antes do enterro, quando a família decidiu abrir o caixão lacrado.

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O caso mobilizou a Polícia Militar ainda na tarde de terça-feira, quando a guarnição foi acionada para comparecer à Rua José Zortéa, no Centro de Capinzal.

No local, o irmão do falecido relatou que o corpo havia sido trasladado de Caxias do Sul (RS) já com o caixão fechado.

Como nenhum familiar realizou o reconhecimento oficial no Instituto Médico Legal (IML) gaúcho, a família optou por abrir o caixão próximo ao jazigo, com o objetivo de confirmar a identidade antes do sepultamento.

Descoberta causou choque entre familiares

No momento em que o caixão foi aberto, a família percebeu imediatamente que algo estava errado. As características físicas do corpo não correspondiam às do homem de 39 anos.

Enquanto o familiar tinha estatura aproximada de 1,60 metro, o corpo encontrado ocupava praticamente todo o caixão. Além disso, o cadáver apresentava sinais avançados de decomposição e forte odor, o que intensificou o choque emocional dos presentes.

De acordo com o boletim de ocorrência, a cunhada da vítima tentou realizar o reconhecimento ainda em Caxias do Sul, mas teria sido impedida pelos responsáveis do IML local.

Já o agente funerário informou à polícia que recebeu o caixão lacrado no Rio Grande do Sul, onde a esposa e os filhos do falecido participaram de uma etapa inicial do velório.

Funerária admite falha e novo translado é feito

Com a confirmação da troca, a Polícia Civil assumiu a ocorrência e iniciou os procedimentos legais.

Em um primeiro momento, o delegado de plantão autorizou o sepultamento do corpo desconhecido para evitar maiores transtornos e permitir a continuidade da investigação. No entanto, a situação só foi completamente resolvida no dia de Natal.

A funerária responsável reconheceu oficialmente o erro e providenciou um novo translado, levando o corpo correto até Capinzal.

Dessa vez, o irmão realizou o reconhecimento formal, permitindo que a família finalmente se despedisse do ente querido.

Posteriormente, o corpo sepultado de forma equivocada foi exumado e devolvido ao Rio Grande do Sul.

Investigação apura responsabilidades

Agora, a Polícia Civil apura as responsabilidades tanto da funerária quanto do IML de Caxias do Sul.

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