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Instagram passa a ser não recomendado para menores de 16 anos

Instagram passa a ser não recomendado para menores de 16 anos

Foto: Lorenzo Di Cola/NurPhoto/Getty Images

Nesta quinta-feira (11), o Ministério da Justiça e Segurança Pública elevou a classificação indicativa do Instagram. A partir de agora, o aplicativo é não recomendado para menores de 16 anos. Anteriormente, a plataforma da Meta era liberada para usuários com 14 anos ou mais.

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A mudança já aparece nas lojas de aplicativos, como Google Play e App Store, onde os usuários visualizam a recomendação no momento do download.

O Instagram pode recorrer da decisão, mas deve encaminhar o recurso diretamente à Secretaria Nacional de Justiça.

Segundo o ministério, a alteração foi motivada por uma análise de rotina, que identificou conteúdos considerados impróprios para menores de 16 anos.

Entre os materiais encontrados estavam violência extrema, nudez, erotização, consumo de drogas ilícitas e sexo explícito.

“Desta forma, altera-se a indicação etária para ‘não recomendado para menores de 16 (dezesseis) anos’, por apresentar drogas, violência extrema e sexo explícito, em razão da aplicação dos critérios atuais explicitados no Guia Prático de Audiovisual”, informou a portaria publicada no Diário Oficial da União.

A secretária de Direito Digital do Ministério da Justiça, Lílian Cintra de Melo, destacou que a decisão visa proteger o público infantojuvenil. “Essa é uma ferramenta fundamental para que as pessoas responsáveis acompanhem os usos de dispositivos digitais por crianças e adolescentes”, afirmou.

Ela também lembrou que a classificação indicativa não se aplica apenas a filmes e programas de TV, mas também aos aplicativos.

“O Ministério da Justiça também monitora conteúdos impróprios em todos os aplicativos disponíveis nas lojas virtuais”, complementou.

“Conta de Adolescente”

Em fevereiro, o Instagram lançou no Brasil a “Conta de Adolescente”. A ferramenta limita o acesso de jovens entre 13 e 17 anos e oferece mais controle para os pais. Até então, qualquer pessoa com mais de 13 anos podia criar uma conta na plataforma.

Além da atualização nas lojas, o governo brasileiro notificará o IARC, entidade internacional que trata de classificações etárias. Isso pode influenciar decisões semelhantes em outros países.

A mudança ocorre enquanto está em andamento uma consulta pública sobre novas diretrizes de classificação indicativa em ambientes digitais. Entre as propostas do governo está a criação de um aplicativo que permita aos pais bloquear conteúdos inadequados para crianças e adolescentes.

Essa não é a primeira mudança promovida pelo Ministério da Justiça em redes sociais. O Facebook, também pertencente à Meta, já teve sua classificação aumentada anteriormente.

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