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Polícia Civil investiga relação entre hacker preso e autor das explosões no STF

Uma operação realizada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu, nesta quinta-feira (14), um hacker de 36 anos acusado de ameaçar diversas autoridades políticas, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão aconteceu em Jundiaí, São Paulo, durante a Operação Deus Vult, que contou com apoio da Polícia Civil de São Paulo.

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O investigado, que fazia parte de grupos extremistas, está sendo apurado para verificar se tem alguma relação com o autor das explosões no STF, registradas na noite de quarta-feira (13), em Brasília.

As investigações, no entanto, não encontraram provas diretas de ligação entre o hacker e o atentado.

Durante o cumprimento dos mandados de busca, a polícia apreendeu vários dispositivos eletrônicos na casa do suspeito, incluindo computador, notebooks, celulares e tablets. Esses materiais serão analisados para confirmar a autoria das ameaças e verificar se há outros envolvidos.

O hacker havia enviado ameaças de morte e agressões a mais de oito políticos, incluindo o ministro Alexandre de Moraes. Em um dos e-mails, datado de dezembro de 2022, o suspeito ameaçou colocar bombas no STF.

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O hacker usava um provedor de e-mails anônimos, localizado na Suíça, para enviar suas ameaças, o que dificultava o rastreamento das mensagens.

As investigações também revelaram que o suspeito já estava utilizando um nome falso desde 2022 e tinha registros de ocorrências em todo o Brasil, sempre direcionadas a autoridades e órgãos públicos.

Explosões em Brasília

As explosões no STF, ocorridas por volta das 19h30min de quarta-feira (13), estão sendo investigadas pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Civil do Distrito Federal.

A PF, que já acionou sua unidade de investigação antiterrorismo, tratou o caso como um ato de extremismo político.

O autor das explosões foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, que detonou um carro e dois dispositivos explosivos em frente à Câmara dos Deputados e ao STF.

O diretor-geral da PF, Andrei Passos Rodrigues, afirmou que a investigação está em andamento e que o caso foi encaminhado ao STF, devido à gravidade das acusações de atos contra o Estado Democrático de Direito e terrorismo.

A segurança dos ministros do STF foi reforçada após os incidentes.

Andamento das investigações

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul segue apurando o caso, com o objetivo de descobrir se o hacker preso tem alguma relação com os responsáveis pelas explosões ou se estava envolvido em outras atividades criminosas.

O caso continua sendo monitorado pelas autoridades, enquanto as investigações sobre o atentado em Brasília prosseguem.

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Silvia Helena Zatta

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