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Wagner Moura é eleito melhor ator e Kleber Mendonça vence como melhor diretor no Festival de Cannes

Wagner Moura é eleito melhor ator no Festival de Cannes

Foto: Reprodução

O cinema brasileiro vive um momento histórico. No último sábado (24), o filme “O Agente Secreto” conquistou dois importantes prêmios no Festival de Cannes 2025, um dos eventos mais prestigiados do cinema mundial.

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Wagner Moura recebeu o prêmio de Melhor Ator, enquanto Kleber Mendonça Filho foi consagrado como Melhor Diretor, aumentando o prestígio do longa-metragem.

A vitória reforça o nome do filme na disputa por uma possível indicação ao Oscar 2026.

Apesar de Cannes não garantir vagas na premiação americana, o festival é considerado um forte indicativo para produções de destaque. Muitos filmes premiados na França acabam ganhando projeção no Oscar.

“O Agente Secreto” não conquistou a Palma de Ouro — principal troféu do festival — que ficou com “A Simple Accident”, de Jafar Panahi. Ainda assim, a vitória brasileira chamou a atenção da crítica e do público.

A estreia do longa ocorreu no dia 18 de maio, com uma recepção calorosa e aplausos de aproximadamente 15 minutos. A imprensa internacional elogiou intensamente a obra, chamando-a de “thriller maravilhoso”, “obra-prima” e até mesmo “monumental”.

O filme é ambientado no período da ditadura militar brasileira. Ele acompanha a jornada de um professor que, ao se mudar para o Recife, descobre estar sendo monitorado por agentes do regime.

Essa é a primeira vez que o Brasil conquista dois prêmios em uma única edição de Cannes. Durante a cerimônia, Kleber Mendonça emocionou ao declarar: “Eu queria mandar um abraço para todo mundo que está vendo no Brasil, especialmente para Recife e Pernambuco.”

Women in Motion Emerging Talent

Além de “O Agente Secreto”, o Brasil também brilhou em Cannes com a produção “Manas”, dirigida por Marianna Brennand. Ela recebeu o Women in Motion Emerging Talent, que reconhece diretoras estreantes em longas-metragens de ficção.

“Manas”, uma coprodução da Inquietude com Globo Filmes, conta a história de Tielle, uma jovem de 13 anos da Ilha do Marajó, que enfrenta abusos dentro e fora de casa. A obra reafirma o potencial do cinema nacional em narrativas sociais potentes.

Nesta edição do festival, o Brasil também foi homenageado como país de honra, ampliando ainda mais sua visibilidade internacional e abrindo portas para futuras produções no cenário global.

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