IBGE aponta queda de 13% nos nascimentos no Brasil em 2022 em comparação com 2018.
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Há dois anos, o país registrou 2,56 milhões de nascidos vivos, uma redução de 383 mil em relação a 2018, representando o menor patamar da série histórica.
A aceleração na queda dos nascimentos após 2018 foi destacada pelo instituto, que atribui esse declínio a diversos fatores, incluindo o impacto da pandemia de Covid-19, que teria influenciado os planos de gravidez a partir de 2020.
A redução no número de nascimentos foi mais significativa entre as mães mais jovens, com uma queda de 30,8% entre as mulheres de 10 a 19 anos, 11,2% entre as de 20 a 29 anos e 10% entre as de 30 a 39 anos.
Por outro lado, houve um aumento de 16,8% nos nascimentos entre as mães mais velhas, de 40 a 49 anos. Esses dados fazem parte de uma síntese de indicadores sociais que impactam as mulheres, divulgada pelo IBGE em razão do Dia Internacional da Mulher.
Em comparação com 2010, o número de nascimentos no Brasil recuou cerca de 10,5%, após atingir o pico de 3 milhões em 2015 e sofrer reduções nos anos seguintes, especialmente devido à crise do zika vírus.
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Além da queda nos nascimentos, o IBGE também apresentou dados sobre a mortalidade materna. Em 2020, houve um aumento de aproximadamente 29% nesse indicador em relação ao ano anterior, com 74,7 óbitos maternos a cada 100 mil nascidos vivos.
Em 2021, a proporção subiu para 117,4 mortes por 100 mil nascidos vivos, mas, em 2022, a razão de mortalidade materna caiu para 57,7 a cada 100 mil nascidos vivos, retornando a um patamar semelhante ao de 2019, antes da pandemia de Covid-19.