Nesta segunda-feira (27), o mundo lembra os 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz, símbolo do Holocausto. O evento principal ocorre no sul da Polônia, no local onde, entre 1940 e 1945, a Alemanha nazista assassinou mais de 1 milhão de pessoas, sendo a maioria judeus.
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Cerca de 40 países confirmaram presença na cerimônia, com representantes de destaque como os presidentes Emmanuel Macron (França), Frank-Walter Steinmeier (Alemanha) e o chanceler Olaf Scholz, além de monarcas da Espanha, Bélgica, Dinamarca, Holanda e Reino Unido.
A cerimônia deste ano tem um foco especial nos sobreviventes das atrocidades do regime nazista.
A maior parte do evento será dedicada a ouvir os relatos dos últimos ex-prisioneiros vivos.
A administração do Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau informou que aproximadamente 50 ex-prisioneiros participarão.
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Durante o evento, as autoridades se sentarão em silêncio para ouvir esses sobreviventes, um momento simbólico de respeito e memória.
Líderes da Rússia e de Israel
O evento é marcado por ausências notáveis, como as dos líderes da Rússia e de Israel. O presidente russo, Vladimir Putin, que participou das cerimônias anteriores, não comparecerá devido ao papel da Rússia na invasão da Ucrânia.
Já o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta polêmica em razão de um mandado de prisão internacional emitido contra ele, relacionado aos conflitos em Gaza. Em vez de Netanyahu, Israel enviará o ministro da Educação, Yoav Kisch.
Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto
Auschwitz, hoje um memorial e museu, representa a morte de 6 milhões de judeus e milhares de outros, como poloneses, ciganos e prisioneiros soviéticos, vítimas do regime nazista.
A data de 27 de janeiro foi reconhecida pela ONU como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, um momento de reflexão e conscientização sobre os horrores do genocídio.
