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Chuvas causam devastação e deixam 72 mortos na Espanha

Entre segunda (28) e terça-feira (29), o sul e o leste da Espanha enfrentaram chuvas torrenciais que resultaram na morte de pelo menos 72 pessoas e centenas de desaparecidos. As inundações repentinas inundaram cidades, deixando carros, ruas e casas submersos, com Valência sendo a área mais atingida. Como resposta a essa tragédia, cerca de 2 mil soldados e equipes de resgate foram mobilizados para auxiliar nas operações de busca e salvamento.

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O governo espanhol declarou três dias de luto oficial em memória das vítimas. A maioria das mortes ocorreu na região leste de Valência, mas a província vizinha de Castela-La Mancha também registrou pelo menos uma fatalidade.

Choveu em 24 horas o que era esperado para todo o mês, resultando em pessoas ilhadas e interrupções nos serviços de transporte terrestre, ferroviário e aéreo.

Muitas escolas foram fechadas, e o presidente regional de Valência, Carlos Mazón, pediu à população que evitasse as estradas, uma vez que algumas áreas permanecem inacessíveis.

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A Agência Estatal de Meteorologia da Espanha (Aemet) emitiu alertas para novos temporais no nordeste e sudoeste do país, com especial atenção à cidade de Cádiz.

Em Catalunha, as autoridades estão monitorando o aumento do volume dos rios Ripoll e Rubí e pediram precauções à população devido ao risco de enchentes.

Os serviços de emergência estão em alerta, tendo recebido cerca de 30 mil chamadas, destacando a gravidade da situação.

Um dos locais críticos é a Penitenciária de Picassent, onde cerca de 2 mil presos e 140 agentes penitenciários estão ilhados pela chuva.

O governo espanhol, juntamente com a família real, expressou solidariedade às vítimas e ressaltou a importância de uma resposta coordenada para a recuperação.

Mudanças climáticas

Os cientistas alertam que fenômenos meteorológicos extremos estão se tornando cada vez mais comuns devido às mudanças climáticas, e este desastre é o mais fatal na Espanha desde 1996, quando uma enxurrada matou 86 pessoas em Huesca.

O primeiro-ministro Pedro Sánchez afirmou que o governo está comprometido em disponibilizar todos os recursos necessários para apoiar as vítimas e suas famílias durante essa difícil fase.

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Silvia Helena Zatta

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