A descoberta dos destroços do submarino, anunciada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos nesta quinta-feira (22), implica a morte dos tripulantes que estavam na embarcação, afirmou o almirante John Mauger. Segundo as autoridades, a embarcação implodiu com a pressão da água.
Sabe-se que houve implosão porque os destroços mostram que a cabine que protegia as pessoas da pressão do mar foi perdida. Ainda é cedo para determinar em qual momento e por qual motivo a embarcação implodiu.
Foram encontrados um cone que ia na frente do submarino, uma parte de frente e uma parte de trás da cabine de pressão.
Não se sabe ainda se haverá uma busca pelos corpos, no entanto –o local é muito inóspito, segundo as autoridades.
Os ruídos que foram captados nos últimos dias, aparentemente, não tinham nenhuma relação com o submersível.
A implosão deve ter gerado um som forte, disse a Guarda Costeira, e esse barulho não foi captado pelos navios e sonares que participavam da operação de resgate. Isso sugere que a implosão ocorreu antes do começo da operação.
Anúncio da morte
Pouco antes da entrevista coletiva, a OceanGate, a empresa do submarino, afirmou que todos os passageiros tinham morrido.
As vítimas são:
- o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino;
- o empresário paquistanês Shahzada Dawood;
- Suleman Dawood, que é filho de Shahzada;
- o bilionário e explorador britânico Hamish Harding;
- e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.