Foto: Reprodução BandNews
O Vaticano instalou, nesta sexta-feira (2), a chaminé que anunciará que os cardeais, fechados na Capela Sistina a partir da próxima semana, elegeram o sucessor do papa Francisco. Um total de 133 cardeais votarão a partir da próxima quarta-feira (7) para escolher o novo líder espiritual dos 1,4 bilhão de católicos.
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Eles realizarão quatro votações diárias: duas pela manhã e duas à tarde, exceto no primeiro dia. No fim do conclave, os cardeais queimarão as cédulas de votação em um forno para anunciar o resultado ao mundo: fumaça preta, sem a maioria de dois terços, e branca, se pronunciarem a famosa frase “Habemus papam”, para indicar que o sumo pontífice foi escolhido.
A Capela Sistina tem dois fornos ligados à mesma chaminé. No mais antigo, são queimadas as cédulas de votação e as notas dos cardeais. O segundo, mais moderno, é usado para anunciar o resultado da votação. Deste último, com a ajuda de produtos químicos, sai a fumaça preta (se os cardeais não chegarem a um acordo) ou branca, quando um novo papa é eleito.
A chaminé foi instalada por uma brigada de bombeiros da Santa Sé, que subiu até o topo do telhado da capela. O trabalho passou despercebido pela maioria dos turistas presentes no local. Segundo o porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, dos 133 cardeais aptos a votar por terem menos de 80 anos, apenas quatro ainda não chegaram em Roma.
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Ele confirmou as ausências do espanhol Antonio Cañizares e do queniano John Njue. 80% dos eleitores foram criados por Francisco. Muitos vêm da “periferia” do mundo, áreas que durante anos foram marginalizadas pela Igreja Católica.
“Não haverá um Francisco II”
O conclave é uma reunião que remonta à Idade Média, quando a ideia de eleger um soberano era considerada revolucionária. As deliberações são mantidas estritamente confidenciais, sob pena de excomunhão instantânea. Celulares e qualquer acesso à internet são proibidos. Os cardeais não têm permissão para ler jornais, ouvir rádio ou assistir à televisão. Qualquer contato com o mundo exterior é proibido.
“O mundo precisa de uma pessoa completamente coerente”, disse o cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez, de 82 anos, aos repórteres. Muitos cardeais concordam que a eleição será curta, mas o especialista em Vaticano Marco Politi está cético.
“Este é o primeiro conclave em 50 anos em que há um forte sentimento de fratura dentro da Igreja”, explicou Politi, que prevê uma escolha “entre um papa que desacelera e outro que avança lentamente”. “Não haverá Francisco II”, resumiu.
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