O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou, nesta sexta-feira (16), o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP) em uma granja de aves comerciais no Brasil. A detecção aconteceu em um matrizeiro localizado no município de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul.
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Embora o vírus já tenha sido registrado em outras partes do mundo, como Ásia, África e norte da Europa, esta é a primeira ocorrência em sistema de produção avícola comercial brasileiro. Até então, os casos se restringiam a aves silvestres ou de subsistência.
Apesar da gravidade da doença para o setor produtivo, o Ministério da Agricultura tranquiliza a população quanto ao consumo de alimentos de origem aviária.
“A doença não é transmitida para humanos pelo consumo de carne de aves nem de ovos”, informou o Mapa. Também foi reforçado que não há qualquer restrição de consumo desses produtos no país.
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O órgão explicou ainda que o risco de transmissão da gripe aviária para humanos permanece baixo. Segundo o comunicado, “em geral, a doença afeta tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas, vivas ou mortas”.
Medidas para conter a gripe aviária
Para conter o avanço da doença, o governo já iniciou todas as ações previstas no Plano Nacional de Contingência da Influenza Aviária. As medidas buscam eliminar o foco detectado e preservar a capacidade de produção avícola do Brasil. Com isso, o abastecimento interno e a segurança alimentar da população continuam assegurados.
Além disso, o governo brasileiro notificou o caso aos principais envolvidos. Foram informados os setores produtivos, os Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente, a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e também os parceiros comerciais internacionais.
Essa resposta rápida reforça o compromisso das autoridades com a sanidade agropecuária e a reputação do Brasil como um dos maiores exportadores de proteína animal do mundo.
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