Centenas de pessoas participaram na sexta-feira da caminhada alusiva ao 18 de Maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, em Caçador. A mobilização saiu da Praça da Carroça, percorreu a Avenida Barão do Rio Branco e terminou na Praça Nossa Senhora Aparecida.
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Estudantes, profissionais da rede de proteção e representantes de diversas entidades uniram forças para conscientizar a comunidade sobre a gravidade do problema. O evento também simbolizou um apelo coletivo pela proteção das crianças e adolescentes do município.
Segundo a conselheira tutelar Raquel Castilho, somente nos últimos seis meses, 51 casos de abuso sexual foram registrados em Caçador — número considerado alarmante. Ela destacou que a caminhada não é apenas simbólica, mas uma ação concreta para sensibilizar a sociedade e mostrar às vítimas que existe uma rede pronta para apoiá-las.
“A gente precisa mostrar que elas não estão sozinhas, que há profissionais e instituições preparados para protegê-las”, disse Raquel, enfatizando a importância de manter viva essa mobilização durante todo o ano, não apenas na data simbólica.
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Para o secretário de Educação, Manoel Paiva, o ato representa uma união de forças entre famílias, escolas e instituições públicas. “Não podemos aceitar que nossas crianças estejam sofrendo em silêncio. Essa é a primeira de muitas ações conjuntas para proteger nossos meninos e meninas”, afirmou.
Já o secretário de Assistência Social, Taylor Fischer, reforçou que o acolhimento deve acontecer também no cotidiano, especialmente dentro das famílias. “Precisamos garantir espaços onde as crianças possam viver plenamente, com acesso à cultura, esporte e lazer”, pontuou.
A presidente do CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), Sônia Frigeri, destacou o trabalho preventivo realizado nas escolas ao longo da semana. “As crianças foram orientadas sobre como identificar abusos, como se proteger e, principalmente, sobre seus direitos. Hoje estamos colhendo o resultado desse trabalho”, afirmou.
Sônia também lembrou que os casos de violência têm atingido crianças cada vez mais jovens, e que é papel da sociedade reagir de forma firme e organizada a esse cenário. “Não podemos naturalizar o abuso. Nossa missão é mobilizar, informar e proteger”, finalizou.
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