A deputada Carla Zambelli (PL‑SP) foi presa na Itália nesta terça-feira (29), segundo o Ministério da Justiça brasileiro. A ex-parlamentar fugiu após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do CNJ.
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Ela havia deixado o Brasil rumo à Itália após a condenação final. Zambelli possui dupla cidadania, utilize-a ao fugir para Roma.
O deputado italiano Angelo Bonelli declarou em suas redes sociais que “ forneci o endereço à polícia…” e que “neste momento, a polícia está identificando Zambelli”.
Bonelli também alertou que a Itália corre o risco de se transformar em refúgio para condenados, e cobra da Câmara italiana ação contra a cidadania dela.
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O governo brasileiro já protocolou o pedido de extradição no dia 12 de junho. As autoridades italianas iniciaram a análise formal, mas o processo pode levar meses .
O embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca, afirmou que Zambelli “pode ser presa a qualquer momento”, mas que não há mandado de busca domiciliar ativo.
Ela teve o nome incluído na lista vermelha da Interpol e segue considerada foragida pela Polícia Federal.
A sentença do STF considerou que Zambelli atuou em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto na invasão ao CNJ, resultando em falsificação de documentos como ordens de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.
A extradição depende de avaliação judicial na Itália, com possibilidade de recurso em instância política. Mesmo com dupla cidadania, ela não é imune ao cumprimento da pena.
O caso segue com atuação diplomática entre Brasil e Itália, com monitoramento da Interpol e do Ministério da Justiça do Brasil.