O acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, firmado em 2019, segue sem consenso para ser implementado. A França lidera as resistências, preocupada com impactos no setor agropecuário europeu.
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Durante o G-20 no Rio, agricultores franceses protestaram contra o tratado, temendo perda de competitividade para produtos do Mercosul, incluindo carnes e grãos brasileiros.
A rede Carrefour anunciou restrição à carne sul-americana em suas lojas francesas, gerando críticas do Brasil.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, sinalizou que o acordo pode avançar em dezembro, durante a cúpula do Mercosul.
Especialistas destacam benefícios ao Brasil, como crescimento de 0,46% no PIB e aumento nas exportações de produtos agrícolas.
Santa Catarina, um dos maiores exportadores de carne suína e aves do Brasil, tem grande interesse no acordo.
A redução de tarifas e barreiras comerciais pode ampliar mercados para o estado, consolidando sua relevância no cenário internacional.
No entanto, o avanço do tratado depende da superação de questões ambientais e sociais, além de maior equilíbrio entre as partes.
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Enquanto isso, o Brasil segue buscando conciliar crescimento econômico com preservação ambiental.
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