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Consumo em supermercados cresce no Brasil, mas cesta básica sobe quase 11%

Consumo em supermercados cresce no Brasil, mas cesta básica sobe quase 11%

Foto: Divulgação

O consumo das famílias brasileiras nos supermercados apresentou alta de 1,25% em abril, na comparação com março, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Quando comparado ao mesmo mês do ano passado, o avanço foi ainda mais expressivo, atingindo 2,63%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (29) pela entidade, que representa o setor supermercadista em todo o país.

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No mês anterior, março, o consumo havia registrado crescimento robusto de 6,96% em relação a fevereiro.

Esse resultado ajudou a reverter a sequência negativa de início de ano, marcada por uma queda de 4,25% em fevereiro e um recuo ainda maior, de 11,51%, em janeiro.

Agora, com o desempenho acumulado, a Abras projeta uma expansão de 2,7% no consumo dos lares brasileiros até o fim de 2025.

No acumulado do primeiro quadrimestre, o setor supermercadista já apresenta crescimento de 2,52% em relação ao mesmo período de 2024. Esses dados refletem a recuperação do consumo e o comportamento mais estável da economia, embora com variações de preços.

Aumento da cesta básica

Por outro lado, a inflação nos supermercados segue afetando o bolso do consumidor. A chamada “Cesta Abrasmercado”, composta por 35 itens de grande consumo nos lares brasileiros, atingiu o valor médio de R$ 819,20 em abril.

Esse valor representa um aumento de quase 11% em comparação com abril de 2024. Em março, a mesma cesta custava R$ 812,54.

Em relação ao aumento do IOF sobre operações de risco sacado com fornecedores, anunciado pelo governo federal recentemente, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan, comentou:

“É um anúncio muito recente… mas estamos olhando com bastante atenção sobre o quanto isso pode impactar os preços de alguns produtos”, afirmou. Ele completou: “Estamos levantando o quanto pode influenciar e em que período”.

A Abras segue acompanhando o cenário com atenção e deve divulgar novos dados sobre os impactos dessa medida nos próximos meses.

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