A partir de agosto de 2025, os consumidores brasileiros enfrentarão um aumento significativo na conta de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária será vermelha no patamar 2, o que implica um custo adicional de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Este é o nível mais elevado da bandeira tarifária desde outubro de 2024.
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A decisão da Aneel foi motivada por afluências abaixo da média nas principais regiões hidrelétricas do país, o que resultou em uma redução na geração de energia por essas fontes.
Consequentemente, houve a necessidade de acionar usinas termelétricas, que possuem custo de operação mais elevado, impactando diretamente os custos de geração de energia elétrica.
Esse aumento na conta da energia já refletiu no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de julho, no qual a energia elétrica residencial apresentou alta de 3,01%, sendo o subitem com maior impacto positivo no índice, com 0,12 ponto percentual.
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O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar aos consumidores os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.
Com a implementação da bandeira vermelha patamar 2, os consumidores devem estar atentos ao consumo de energia elétrica, para não levarem um susto na conta de luz. Medidas de economia podem ajudar a reduzir o impacto financeiro dessa tarifa mais elevada.