O vice-presidente regional da FIESC, Leonir Tesser, acompanhou a direção da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel) em Brasília (DF), no dia 10 de dezembro, cumprindo uma agenda estratégica voltada à defesa comercial e ao alinhamento de medidas para reverter as taxas de importação impostas pelos Estados Unidos, que afetam grande parte do mobiliário nacional. Estava presente o presidente da Abimóvel Irineu Munhoz e a diretora executiva, Cândida Maria Cervieri.
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A comitiva participou de audiências com o Vice-Presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin; com a Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres; e com o embaixador Philip Gough, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Os encontros contaram também com Welber Barral, ex-secretário de Comércio Exterior e fundador da BMJ Consultores Associados, e Josemar Franco Pessoa, consultor da BMJ, que atuam na defesa do setor junto ao governo brasileiro e americano.
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O empresário do setor de base florestal e vice-presidente regional da FIESC, Leonir Tesser, destacou a importância da atuação institucional. “A FIESC tem trabalhado de forma incansável em defesa do setor de base florestal e da indústria catarinense. Essa agenda em Brasília é fundamental para garantir condições justas de competitividade, preservar empregos e fortalecer um segmento que é estratégico para a economia do país. Seguiremos mobilizados para que as demandas do setor sejam atendidas”.
A presença da direção da Abimóvel, acompanhada de empresários e assessoria jurídica, reflete a preocupação com a competitividade do mobiliário brasileiro em seu principal mercado importador. O objetivo é assegurar a preservação da capacidade produtiva instalada no Brasil, bem como proteger empregos e investimentos no setor, diante dos sérios impactos sociais e econômicos das barreiras tarifárias.
Durante as audiências, foram apresentados dados que dimensionam os efeitos das tarifas sobre a cadeia de valor. As contribuições reforçaram a relevância e a urgência do tema, subsidiando o trabalho institucional em curso e orientando os próximos encaminhamentos junto às autoridades competentes.
Além da exclusão das tarifas da Seção 232, as reuniões contemplaram outras demandas prioritárias do setor, como:
Redução tarifária para patamares inferiores a 15%;
Reedição da MP 1.309, referente ao Programa Brasil Soberano;
PLP 168/2024, que trata da modernização das regras do Simples Nacional;
Ampliação das linhas de crédito do BNDES para indústrias exportadoras;
Inclusão do segmento de móveis no Programa Minha Casa, Minha Vida;
Questões relacionadas à jornada de trabalho 6×1;
Outros temas estratégicos da cadeia produtiva moveleira.

